O ChatGPT foi lançado em novembro de 2022 pelo laboratório de pesquisa de inteligência artificial norte-americano OpenAI, e desde então, tem impressionado usuários por todo o mundo. A ferramenta é um sistema de chatbot, ou um algoritmo baseado em inteligência artificial, que permite fazer perguntas e, muitas vezes, receber respostas úteis. Segundo o CEO da empresa, Sam Altman, poucos dias após seu lançamento, a marca de 1 milhão de usuários já havia sido superada.

 

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A novidade, de fato, já é um grande sucesso: a Microsoft anunciou em Janeiro um investimento de bilhões de dólares na OpenAI, com o objetivo de incorporar recursos aos serviços na nuvem. Além disso, de acordo com um estudo do time de data analytics do banco de investimentos UBS, o ChatGPT alcançou estimados 100 milhões de usuários mensais em janeiro, de modo a superar o TikTok, que atingiu o marco em cerca de nove meses, e o Instagram, em dois anos e meio.

 

A ferramenta permite digitar tópicos em uma linguagem natural e oferece respostas em um estilo de conversação, ainda que um pouco mais formais. O algoritmo lembra o “tópico” do diálogo, e utiliza perguntas e respostas anteriores para informar as próximas respostas. As informações fornecidas são provenientes de enormes volumes de dados na Internet. Os assuntos das questões podem variar desde leis da física até ideias para festas de aniversário e códigos de programação, como sugeridos nas categorias da plataforma.

 

 

 

Outra vantagem do Chat GPT é que sua inteligência artificial pode ser integrada a diversos outros aplicativos e serviços por meio de uma API (Interface de programação de aplicações), de modo a aprimorar a experiência do usuário. Assim, ao utilizar ferramentas e plataformas como Microsoft Word, WhatsApp, e chatbots de atendimento, é possível encontrar respostas diretamente nelas.

 

A OpenAI, no entanto, fez algumas ressalvas em relação ao uso do ChatGPT: “É um erro confiar na ferramenta para qualquer coisa importante agora. Temos muito trabalho a fazer em termos de robustez e veracidade”, twittou o CEO da OpenAI, Sam Altman.

 

O ChatGPT se baseia em uma IA treinada para reconhecer padrões em vastas extensões de texto coletadas da Internet e depois, com assistência humana, fornecer um diálogo melhor e mais útil. A companhia alerta que as respostas obtidas podem parecer plausíveis e até confiáveis, mas podem estar totalmente erradas.

 

Um dos motivos que tornam dúbias as informações dadas pela plataforma é o fato de ela apenas apresentar um texto bruto sem links ou citações, como acontece no Google, por exemplo. Apesar desse fato gerar mais trabalho de pesquisa para os usuários, isso pode ser algo positivo ao incentivar um pensamento crítico e a ação de checagem.

 

O ChatGPT atualmente é grátis, mas, em janeiro, a OpenAI adicionou uma versão paga que responde mais rápido e continua funcionando mesmo durante os horários de pico de uso, quando geralmente surgem mensagens dizendo: “O ChatGPT está lotado agora.” Para quem se interessar pelo serviço ChatGPT Plus, é possível se inscrever em uma lista de espera.