6 perguntas para Ale D’Agostino

Cofundador da APTK Spirits, responsável pela carta de bar do Guilhotina e jurado do programa televisivo Shaking the Bar, D’Agostino compartilha suas percepções sobre o setor

Alê D’Agostino (Foto: Divulgação)

Com mais de duas décadas de coquetelaria, Alê D’Agostino é cofundador da APTK Spirits, assina a carta de bar do Guilhotina e do Terraço Itália e é jurado do programa televisivo Shaking the Bar. Em entrevista à Versatille, ele compartilhou suas percepções sobre o mercado em que está inserido há tantos anos.  

 

LEIA MAIS:

 

Versatille: Como você entrou no universo da coquetelaria?  

Alê D’Agostino: Eu brincava de bartender quando era criança (risos). Mas foi quando comecei a trabalhar como garçom, no Restaurante Spot, em São Paulo, que a história mudou. Um dia, pedi para entrar para a equipe de bar e, a partir de então, descobri que aquele era realmente o lugar onde eu deveria estar. Anos depois, abri o meu próprio bar, e no ano seguinte recebi o Prêmio de Melhor Bartender. Hoje, tenho uma marca de bebidas engarrafadas, a APTK Spirits, sou consultor de bares, restaurantes e hotéis, além de apresentador e jurado do programa Shaking the Bar. 

 

V: Desde que começou, o que acredita que mais mudou no setor? 

AD: Sem dúvida, o setor se desenvolveu muito. O acesso ao conhecimento e a demanda por bares de alta coquetelaria são pontos a serem considerados. Há muito a ser feito ainda por aqui, mas estamos no caminho certo. 

 

V: No ano de 2023, houve avanços para a coquetelaria brasileira? 

AD: Já estamos há pelo menos 15 anos avançando na coquetelaria por aqui, e acredito que 2023 foi um ano muito positivo, principalmente por termos saído de uma pandemia que foi muito cruel para o setor. 

 

V: Como acha que o brasileiro enxerga a coquetelaria atualmente? 

AD: Ainda é uma bolha, mas, sem dúvida nenhuma, a aceitação é muito grande. Para melhorar, falta termos mais informação e acessibilidade. 

 

V: Quais são as suas expectativas para 2024? 

AD: Se continuarmos no mesmo ritmo em que estamos, com bares legais sendo inaugurados, a indústria investindo e profissionais se desenvolvendo cada vez mais, o avanço será muito forte também em 2024.  

 

V: Por último, mas não menos importante, qual é o drinque que você mais está gostando de fazer/tomar atualmente? 

AD: Sou um apaixonado por dry martíni! Não existe concorrência em casa, para preparar ou para beber.  (BC)

 

Por Beatriz Calais | Matéria publicada na edição 133 da Versatille