Percorrer mais de 3 mil quilômetros, sozinho, em cinco dias, cruzando as estradas dos estados de SP, RJ, ES, MG e BA, não é tarefa qualquer, mas o que deu à minha jornada características únicas, definitivamente, foi a máquina eleita para o trajeto. Numa viagem entre São Paulo e Trancoso, conduzindo a Defender 2023 versão 110, percebi que há sempre espaço para aprimoração. E foi justamente isso que a Land Rover fez ao revelar o carro no fim de 2022 – e, recentemente, trouxe ao mercado brasileiro duas versões novas, a híbrida P4000e e a edição limitada 130 Outbound. 

 

Um de seus grandes destaques é a motorização a diesel e tecnologia MHEV (Mild Hybridja Electric Vehicle), que combina um potente motor de 300 cv com um conjunto alternador de partida, o que proporciona auxílio elétrico e, consequentemente, reduz o consumo de combustível e CO₂. Além de, claro, ser um carro superconfortável na direção. 

 

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A bordo do veículo, entendi o porquê de a Defender, que surgiu em 1948 com o nome Serie 1, ter sido criada para incorporar o “espiríto Land Rover” de ir além, com capacidade para enfrentar qualquer terreno. Afinal, em seu cerne, é um carro de aventura. Equipado com o sistema Adaptative Dynamics, capaz de monitorar os movimentos do veículo 500 vezes por segundo, a reação é quase que instantânea às condições de piso e à condução, o que garante maior controle e tranquilidade ao motorista. 

 

 

 

Internamente, o carro esbanja beleza. O teto panorâmico permite entrada de luz, assim como uma visão do céu. Os materiais são sofisticados: bancos de couro premium e acabamentos customizáveis na versão X Dynamic HSE. Os aplicativos são controláveis por uma tela touchscreen de 11,4 polegadas. Equipado com a tecnologia InControl ™Telematics, oferece recursos de segurança e assistência ao motorista a todo o tempo. 

 

Mas o verdadeiro diferencial da Defender se torna nítido quando acaba o asfalto e a navegação se inicia em terreno off-road. São surpreendentes a performance e, ao mesmo tempo, o conforto da condução em terrenos adversos. O que parece uma tarefa árdua para a maioria dos concorrentes se torna um ofício bastante singelo para a Defender. Ficam aqui as minhas reverências aos idealizadores e o forte abraço ao Paulo Manzano, CMO do Grupo JLR.  

 

Por Rogerio G. Sfoggia | Matéria publicada na edição 133 da Versatille