A excelência paulistana

O colunista Wanderley Nunes destaca restaurantes que representam a qualidade e diversidade de conceitos gastronômicos da capital

Pirarucu salgado, pil pil e tapenade de açaí, uma das etapas do menu do D.O.M., um dos restaurantes destacados
Pirarucu salgado, pil-pil e tapenade de açaí, uma das etapas do menu do d.o.m. (Ricardo D’Angelo)

A cidade de São Paulo concentra, na cena de restaurantes e bares, qualidade e diversidade de conceitos de forma impressionante. É impossível não falar de Alex Atala, um dos chefs brasileiros mais reconhecidos dentro e fora do país, que tem a capital como “casa” de seu D.O.M., inaugurado em 1999. Localizado no bairro dos Jardins, na aprazível Rua Barão de Capanema,  o estabelecimento atualmente possui duas estrelas Michelin e ocupa a terceira posição da lista 50 Best Latin America mais recente, divulgada em 2021.

 

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Por meio de um extenso e contínuo trabalho de estudo da culinária brasileira e da região amazônica, Atala transporta para seus pratos uma cozinha nacional contemporânea e comprometida com as próprias raízes. Quando for ao restaurante, espere por menus degustação que valorizam ingredientes nativos como jambu, palmito pupunha, tucupi e até formiga-saúva.  

 

Também no bairro dos Jardins está um restaurante que adoro, em uma viela charmosa em plena agitação da Rua Augusta. Comandado pelo chef Alain Poletto, o Bistrot de Paris é como uma passagem para a Cidade-Luz, devido ao seu ambiente, que nos remete ao charme parisiense, e à sua gastronomia legítima, que privilegia clássicos franceses como o steak tartare, acompanhado de batatas fritas e salada; a sopa de cebola e confit de pato, com batatas bolinhas e champignons; entre outros. Nas sobremesas, a tarte tatin e o crème brûlée são uma boa “despedida” da breve viagem até Paris – a boa notícia é que dá para voltar sempre. 

 

Por Wanderley Nunes, cabeleireiro e fotógrafo

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