6 livros favoritos de grandes personalidades para inspirar suas leituras

Saiba que obras fizeram Barack Obama, Oprah Winfrey, Bill Gates e mais pessoas incríveis mudarem a forma como enxergam o mundo

Por Maria Alice Prado

 

Se você já devorou todos os livros que separou para ler na quarentena ou simplesmente quer dar novos ares à sua biblioteca, encontramos uma forma inspiradora para você acertar em cheio na próxima leitura. Selecionamos os títulos que marcaram a vida e a carreira de algumas das personalidades mais influentes do mundo para lhe ajudar.

 

De antemão: prepare-se para embarcar em grandes reflexões!

 

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Bill Gates

Leitor ávido, o bilionário mantém um blog no qual constantemente recomenda livros e fala sobre seus favoritos. E já faz alguns anos que “Os bons anjos da nossa natureza: Por que a violência diminuiu” está no topo do ranking de Gates. A obra do psicólogo canadense Steven Pinker tenta explicar as razões pelas quais as pessoas têm buscado a paz com mais frequência, tanto nas relações interpessoais como na diplomacia global. 

 

Pinker cobre toda a trajetória da humanidade com abordagens da história, ciências sociais e psicologia. “Foi o melhor livro que li em uma década. Se eu pudesse recomendar apenas um livro para alguém pegar, seria este. Pinker usa pesquisas meticulosas para argumentar que estamos vivendo nos tempos mais pacíficos da história da humanidade. Eu nunca vi uma explicação tão clara do progresso.”

 

Oprah Winfrey

“Embora eu tenha lido muitos outros livros, até então nunca havia me reconhecido nas páginas. Nenhum protagonista, nem narrador, jamais se pareceu comigo ou falou como eu. A história dela era a minha”. É assim que Oprah Winfrey define “Eu sei por que o pássaro canta na gaiola”, de Maya Angelou

 

O livro é uma autobiografia emocionante que trata das dolorosas descobertas da vida da autora, na qual o racismo, traumas e abuso perduraram na trajetória de uma garota negra por muito tempo antes da sua “libertação”. 

 

Assim como para Oprah, a obra representa e dá voz a outros jovens que um dia já estiveram na pele de Angelou, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. 

 

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Malala Yousafzai

Por meio da rede social de sua organização filantrópica, a Malala Fund, a ativista paquistanesa revelou que seu livro favorito é “O Alquimista”, de Paulo Coelho – o livro brasileiro mais traduzido na história. 

 

O clássico moderno conta a história de um pastor da Andaluzia que viaja para o deserto egípcio em busca de um tesouro enterrado nas Pirâmides. Com o passar do tempo, a jornada que se iniciara como uma busca por bens materiais torna-se uma descoberta das riquezas que escondemos dentro de nós mesmos.

 

Barack Obama

Escrito pela primeira mulher afro-americana a ganhar o Prêmio Nobel, “A Canção de Solomon”, de Toni Morrison, é o livro que ensinou o ex-presidente norte-americano “a ser”, nas palavras dele. A obra aborda questões raciais sob a perspectiva de Macon “Milkman” Dead III, um homem afro-americano que vive em Michigan.

 

A trama acompanha as descobertas de Milkman, desde seu nascimento, sobre identidade, cultura, raça e tudo o que envolve a negritude em um ambiente repleto de violência. “A prosa de Toni Morrison nos traz esse tipo de intensidade moral e emocional que poucos escritores tentam”, declarou Obama. 

 

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Gisele Bündchen

“The Little Soul and The Sun” é uma fábula para crianças inspirada em “Conversando com Deus”, duas obras de Neale Donald Walsch. “A história é simples, mas poderosa. Isso nos lembra a essência de quem realmente somos e como escolhemos experiências específicas para aprender. Adoro ler com meus filhos.”, relatou a übermodel.

 

O livro propõe a reflexão de que não há absolutamente nenhum bem ou mal; por trás de tudo o que acontece no mundo, tudo o que chamamos de “bom” e tudo o que chamamos “ruim” é o amor. Assim, a história realiza encontros com a fé para as crianças e também redescobertas de vida para seus pais.  

 

Stephen King

“O Senhor das Moscas”, obra clássica de William Golding, narra a história de jovens garotos perdidos numa ilha, aos poucos se deixando levar pela barbárie, construindo uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e violência. Stephen King é autodeclarado fã da história, tanto que escreveu a introdução para a edição de 2011 do livro. 

 

“Foi, até onde me lembro, o primeiro livro com mãos – que saíram das páginas e me agarraram pela garganta. O livro me disse: ‘Isso não é apenas entretenimento; é a vida ou a morte’”, apontou King.

 

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