Por Gabrielle Torquato

 

Nesta quinta-feira, 1º de outubro, é celebrado o Dia Mundial do Vegetarianismo, uma data estabelecida e comemorada pela Sociedade Vegetariana da América do Norte desde 1977. Para quem não está acostumado com as nomeações, estamos falando de pessoas que não se alimentam de nenhuma carne animal e levam uma dieta baseada em vegetais, frutas e legumes.

 

Este estilo de vida está muito alinhado com o desejo de ser mais saudável ou, então, como um protesto contra o abate de animais. Seja qual for a razão de cada um, todos os anos, centenas de pessoas passam pela transição. Em abril de 2018, uma pesquisa do IBOPE apontava que 14% da população brasileira já se declarava vegetariana.

 

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Mas antes de passar por essa mudança, é preciso estar atento a alguns detalhes para que ela seja feita de forma segura. Por isso, e para comemorar esta data especial, a VERSATILLE uniu 5 dicas importantes para lhe ajudar.

 

1. Busque informações confiáveis

O primeiro passo antes de aderir ao vegetarianismo é procurar por informações sobre o tema. Por mais que você entenda o básico ou conviva com pessoas com este mesmo estilo de vida, é importante entender o impacto desta mudança na sua rotina individual.

 

Um site confiável para buscar essas informações é o portal da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Além de unir dicas sobre a melhor a maneira de fazer a transição, você irá encontrar notícias, receitas e estudos científicos sobre o tema.

 

2. Faça um acompanhamento com nutricionista

Antes de realizar a transição, procure um nutricionista especialista em vegetarianismo. Só assim você terá a garantia de que a mudança não terá impactos em sua saúde. Este profissional irá lhe guiar e preparar uma dieta individualizada, respeitando sua rotina e possibilidade financeira.

 

Logo nas primeiras consultas, é possível que você tenha que passar por alguns exames para detectar possíveis deficiências de nutrientes, além testar níveis de glicemia, colesterol e tireoide. Com esses exames em mão, o nutricionista poderá receitar suplementos e corrigir sua alimentação.

 

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3. Experimente novos ingredientes

Parte do processo de se tornar vegetariano é abrir o paladar para novos ingredientes. Se você estiver fazendo a transição com um nutricionista, ele indicará uma dieta individualizada conforme suas necessidades e preferências, mas alguns alimentos são bem comuns na maioria dos casos.

 

 

São eles: leguminosas, feijões, folhas verdes escuras, linhaça, chia e nozes. Seguindo esta dieta, o paciente terá contato com muitas vitaminas, ferro, cálcio e ômega 3.

 

4. Coloque em prática suas habilidades culinárias

Não ter medo de se aventurar na cozinha é quase um requisito para quem está interessado em aderir à dieta vegetariana. Os nutricionistas incentivam muito que o paciente tenha autonomia e assuma a responsabilidade sobre suas escolhas alimentares.

 

 

Mas não basta apenas ter o comando das panelas, também é necessário saber escolher bem os ingredientes. Evite ao máximo consumir produtos ultraprocessados – o melhor para a saúde são aqueles in natura.

 

Para aqueles que realmente não têm tempo ou condições, o ideal é buscar por serviços que ofereçam marmitas vegetarianas equilibradas.

 

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5. Tenha paciência e persistência

Por mais que você queira mudar seu estilo de vida, sempre vai ser um desafio. É normal que, durante as primeiras semanas de transição, o corpo passe por momentos de fraqueza e desconforto. Dietas vegetarianas podem ter menos gorduras e proteínas, por isso acabam sendo digeridas mais rápido, causando fome mais vezes ao dia.

 

O intestino também terá um funcionamento diferente. Com o aumento de fibras na dieta, o órgão passa a funcionar de maneira mais regular e frequente, o que pode causar um certo desconforto para algumas pessoas.

 

 

Contudo, é preciso lembrar que são sintomas apenas temporários. Em três semanas, o organismo se acostuma com a nova dieta e as pessoas passam a se sentir melhores e até mais dispostas. A sensação de leveza é muito relatada por vegetarianos, e nesse caso o efeito não é só no corpo, mas na consciência alimentar.

 

Fonte: Natália Utikava, nutricionista especializada em alimentação vegetariana