No hotel Fasano Salvador, passado e presente andam lado a lado
A localização privilegiada, a hospitalidade exímia e uma história preservada resultam neste hotel memorável
Prédios que possuem história são um encontro entre um passado, que muitas vezes não vivenciamos, com o presente. O hotel Fasano Salvador, a sétima propriedade inaugurada pelo grupo (atualmente, com a abertura de Trancoso, Nova York e Itaim, são dez), promove, com maestria, momentos que nos levam diretamente aos anos 1920. Antigamente, o prédio, que está situado na Praça Castro Alves, foi a sede do jornal A Tarde.
(Fernando Guerra)
Quando o grupo mirou a propriedade e decidiu transformá-la em hotel, manteve sua fachada original, que é tombada, com o característico estilo art déco e também o logo do jornal. A partir do projeto de Isay Weinfeld e equipe, o layout do prédio foi rearranjado, preservando elementos originais internos e atribuindo cores e materiais que fazem referência à cultura e às tradições locais, como o uso de madeiras escuras que se assemelham ao extinto jacarandá-da-baía.
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O restaurante convidativo, localizado no térreo, tem como responsável o chef Rosinaldo Neves de Brito, e, preservando a essência do Fasano, traz clássicos da culinária italiana e pratos tradicionais baianos. É lá também que os hóspedes tomam café da manhã, que tem opções no bufê e à la carte. De tempos em tempos, recebe cozinheiros para eventos especiais – a dupla Lisiane Arouca e Fabricio Lemos, entrevistada nesta edição, na página 124, já marcou presença nesta cozinha.
(Divulgação)
São 70 quartos, espaçosos e arejados, que, além do uso de madeiras escuras, já mencionado acima, possuem diversos toques em tons de azul – caso seu quarto tenha vista para o mar, haverá então o complemento perfeito: o oceano da Bahia. No último andar está a piscina, que tem bar completo, de onde saem caipirinhas, drinques e aperitivos, e também o spa, que recentemente se expandiu e inaugurou novas salas. O ritual Baía de Todos os Santos, desenvolvido para a propriedade, é ideal para conectar-se com toda a energia que só a primeira capital do Brasil tem.
Por Giulianna Iodice | Matéria publicada na edição 132 da Versatille
