Maldivas: tudo o que você precisa saber para visitar o paraíso

O governo das Maldivas anunciou que, após ter de fechar suas fronteiras devido à pandemia de coronavírus, a reabertura para visitantes está prevista para julho de 2020. É hora de sonhar

Impossível não se sentir num pedaço do céu nas Maldivas, onde os encantos naturais se juntam a resorts de luxo com serviços impecáveis para fazer deste arquipélago um dos destinos mais desejados do mundo

 

A imagem de bangalôs debruçados sobre águas com vários tons de azul mexe com a cabeça de qualquer pessoa que ame o mar. Inclua aí pequenos tubarões e raias, nadando entre corais coloridos, além de uma linda praia deserta. Essa é uma das cenas inesquecíveis das Maldivas, arquipélago que se espalha por mais de mil ilhas e 26 atóis no Oceano Índico. Arrisco dizer que, se existe paraíso na Terra, fica aqui. É um dos mais fascinantes destinos de praia no mundo.

 

Além de se ver cercado de natureza por todos os lados, a gente tem à disposição cerca de 250 resorts – muitos deles de luxo. Alguns ocupam ilhas inteiras (elas não são tão grandes), o que permite oferecer uma variedade de atividades, como jantar privativo à luz de tochas na praia, balanços à beira-mar e villas pé na areia com faixa exclusiva para suas espreguiçadeiras.

 

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A estada nas Maldivas se divide em observar o tempo passar, mergulhar nas águas mornas do Índico, passeios de barco, cruzeiro para apreciar o pôr do sol, encontro com golfinhos, mergulhos, cinema e jantares sob as estrelas. Apesar de o país seguir a religião muçulmana, turistas de todas as religiões são bem-vindos, principalmente nas ilhas privativas que abrigam os resorts, onde a bebida alcoólica é liberada, assim como o uso de biquínis.

 

De cinco dias a uma semana pode ser pouco no paraíso se resolver mergulhar, uma das atrações mais cobiçadas, além de praticar snorkel. O Baa Atoll, na Reserva da Biosfera da Unesco, é o mais procurado, devido a sua visibilidade e por sua Yellow Wall, uma parede de corais de muitas cores, entre as quais se destaca o amarelo. Muitos hotéis têm biólogos que estudam não só o ecossistema local como possuem uma programação de recuperação da vida marinha, conscientização e preservação, como é o caso do Anantara Kihavah.

 


Por falar no Kihavah, ele tem um diferencial: em vez de quartos ou suítes, todas as suas acomodações são villas com piscina privativa, com tamanhos a partir de 267 metros quadrados – uma casa cercada por águas transparentes azul-turquesa, que qualquer instagrammer amaria. Têm banheira com fundo transparente e chuveiro ao ar livre. Dele você mergulha diretamente na lagoa.

 

Apesar da beleza natural, ainda sou fã do pé na areia, de me sentar numa espreguiçadeira e aproveitar a extensão de areia praticamente privativa. Cada bangalô tem seu host, uma espécie de mordomo que pode ser contatado por um minitelefone entregue ao hóspede na chegada e que cuida da sua programação, reservas de restaurantes, atividades e demais pedidos. O hotel oferece também residências que chegam a 3 mil metros quadrados, com quatro quartos, banheiros ao ar livre, duas piscinas, jacuzzi, academia, spa, área gourmet e uma sala ampla com mesa de jantar. O preço desse luxo? A partir de US$ 13.230 a diária (R$ 59.201), acomodando até 12 pessoas.

 

 

A ilha tem um tamanho ideal para praticamente não encontrar outros hóspedes. A não ser nas áreas comuns, que incluem uma piscina de borda infinita com DJ nos fins de tarde ou em um dos bares (tem até um com observatório, no qual um potente telescópio possibilita observar as estrelas).

 

Essa extensão permite que receba casais em lua de mel ou famílias, tem um kids club, cinema ao ar livre e um playground inflável em uma de suas praias. Dos restaurantes que funcionam ali, o mais disputado é o Sea, que fica sob o oceano. Sim, isso mesmo: as mesas estão num salão separado das águas por paredes e teto transparentes. Sua estrutura foi construída fora d’água e fincada a 6 metros de profundidade, em uma megaoperação há nove anos. A vista é de deixar qualquer um boquiaberto. Como quase tudo o que se vê nas Maldivas, aliás.

 

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Quando visitar as Maldivas?
O melhor período é entre dezembro e abril – época de poucas chuvas e mar ainda mais cristalino. De maio a outubro é o período de chuvas e, por consequência, de preços mais em conta.

 

Como chegar?
Não há voos diretos do Brasil. As melhores opções são via Dubai, Abu Dhabi, Doha ou Turquia. Em seguida, um voo que pousa no Aeroporto Internacional Ibrahim Nasir, na Ilha de Hulhulé, ao norte de Malé, capital das Maldivas. Depois, para chegar às demais ilhas, é possível ir de hidroavião ou de barco, dependendo da distância do resort.

 

Visto: não é necessário. Ao chegar ao país, os turistas adquirem um visto para permanência de no máximo 30 dias.
Moeda: é a rúpia maldívia, mas o dólar americano é aceito em todos os estabelecimentos. Nos hotéis, a moeda corrente é o dólar (para gorjetas também).

 

Idioma: a língua oficial é o divehi, mas nos hotéis é praticamente o inglês. Quanto tempo ficar: essa pergunta é relativa… Quanto tempo você aguenta no paraíso? Como chegar lá é demorado, aproveite para ficar no mínimo dez dias.

 

VIAGEM por Daniela Filomeno | Matéria publicada na edição 115 da Revista Versatille

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