Quando comecei no mercado financeiro, quase 15 anos atrás, me perguntava se investir era um ato individual. Quanto mais passam os anos, mais eu acredito que não. Quando fundei o TC, quis que o lema fosse: “Não opere sozinho”. Atualmente, no pior momento da pandemia do coronavírus no Brasil, o lema para investidores se torna ainda mais crucial.

 

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De solitária já basta nossa rotina repleta de distanciamento social e de mobilidade restrita. Escolhemos essa como a melhor forma de controlar o avanço da covid-19. Inicialmente achávamos que duraria menos: as restrições começaram há um ano, mas se intensificaram à medida que o sistema de saúde nos estados brasileiros colapsou e a vacina chegou mais tarde do que desejávamos.

 

A eficácia do isolamento social tem sido defendida pela Organização Mundial da Saúde. Muitas comunidades a seguiram à risca, outras não. Independentemente do que acreditarmos, nos resta, por ora, ser pacientes e caprichar na interação virtual.

 

Nos investimentos, o isolamento traz riscos mais sutis do que os normais. O isolamento à força impacta o psicológico de quem opera. Muitos investidores se veem obrigados a trazer seus racionais, estratégias e cálculos para a tela, sem chances de discuti-los de forma adequada. Olhar meu interlocutor nos olhos sempre foi uma coisa que achei fundamental. É difícil entender a mente de uma pessoa quando ela está do outro lado da tela.

 

Você pode até guardar para você todo o conhecimento que adquiriu ao longo da pandemia, mas eu posso garantir que a caminhada para o sucesso fica menos árdua quando trocamos figurinhas sentados em um sofá, ou bebendo um vinho com mais investidores. Hoje, quando as incertezas e a alta volatilidade dominam o mercado, a união se torna essencial, tanto para os novatos quanto para os veteranos.

 

O TC nos manteve unidos ao longo do ano turbulento de 2020. Construímos uma comunidade vibrante, que junta milhares de pessoas com o objetivo de criar riqueza com um propósito. No pior momento da pandemia, quando tudo desabava na tela, eu e meus sócios nos esforçamos em estar “presentes”, da forma que era possível, orientando nossa base. Na retomada, colhemos juntos os frutos dessa interação.

 

Houve momentos difíceis, não vou negar. Mas uma coisa eu digo a vocês: não cheguei a me sentir sozinho como investidor no ano passado. A liga que criamos foi épica: hoje somos mais de 300 mil pessoas na plataforma e, às vezes, sinto como se conhecesse cada um de vocês.

 

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Falar de comunidade é falar de união. Digo com orgulho que nossa comunidade não é qualquer uma: para você não operar sozinho, criamos um ambiente seguro, com identificação real dos participantes e regras claras que funcionam na prática. A moderação, a informação de boa qualidade e a educação financeira são o motor de nosso TC. Investidores do mundo, sigam o exemplo do TC e unam-se. E nunca mais operareis sozinhos!

 

Até a próxima! 

 

Por Pedro Albuquerque