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O que é um planejamento sucessório e como ele funciona

(Getty Images)

Quando se trata da preservação e perpetuação de patrimônios acumulados em vida, o melhor é contar com o planejamento sucessório, que traz a segurança de um plano que será executado, assim como as melhores soluções, personalizadas para cada pessoa. A Lifetime Investimentos, fundada em 2011, oferece estrutura completa aos seus clientes, com áreas de Investimentos Private Banking, Multi-Family Office, Corporate, Investment Banking, Planejamento Patrimonial e Câmbio, além de ser a melhor assessoria e melhor gestora atual de investimentos do BTG Pactual. No escritório, situado na Avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo, são mais de 200 especialistas dedicados a acompanhar a trajetória e auxiliar a maximizar as conquistas, em uma relação de longo prazo.

 

“Nós somos especialistas em ouvir e cuidar do cliente para construir a estratégia mais eficiente para a gestão do patrimônio, adequada a cada momento da sua vida. Acompanhamos o cliente em sua trajetória e sabemos o que ele deseja, conhecemos os seus planos, e assim conseguimos unir as melhores soluções para a preservação do patrimônio. Nesse contexto, o planejamento sucessório se torna uma ferramenta importante para garantir a proteção e construção do legado familiar, evitando burocracias com um processo longo e complexo, reduzindo custos e despesas desnecessárias e evitando conflitos e disputas judiciais entre os herdeiros”, afirma Liliana Jacomino, partner e COO da Lifetime, em conversa com a Versatille sobre a temática. Confira.

 

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Versatille: Qual é o melhor momento para começar o planejamento sucessório?

Liliana Jacomino: O momento mais adequado para iniciar o planejamento sucessório é o quanto antes. Normalmente deixamos esse tema para o futuro; no entanto, o mais indicado é que a pessoa esteja com capacidade plena para tomar decisões e se antecipe para que possa ter mais tempo e acesso às melhores alternativas para garantir a perenidade do patrimônio e principalmente o seu bem-estar e o da família. Quanto mais tempo esperamos para iniciar o planejamento, mais complexo e oneroso ele pode se tornar. Por exemplo, uma pessoa que possui filhos menores de idade e é separada, sem um planejamento sucessório adequado, corre o risco de deixar seus herdeiros em situação de fragilidade com o seu falecimento, por não ter definidas suas vontades para a transferência do patrimônio. Questões como quem vai cuidar dos seus filhos, como as despesas com escola e alimentação serão pagas e quem cuidará dos investimentos até que eles se tornem maiores de idade são perguntas importantes para escolher a melhor opção para o planejamento sucessório. Assim como um empresário que busca alternativas para dar continuidade ao negócio e para proteger o patrimônio contra credores. Ou até mesmo uma pessoa que possui patrimônio, mas não tem filhos, qual a sua vontade em vida e para quem ela deseja transferir seu patrimônio. Planejar e definir a transferência do patrimônio é deixar um legado, é impactar a vida dos herdeiros de forma positiva, perpetuando a memória e a história construída por essa pessoa.

 

V: Existe alguma solução que seja melhor entre as outras?

LJ: A solução mais adequada sempre vai depender da vontade e necessidade de cada pessoa. Por isso a importância do ouvir e entender o cliente sobre os objetivos e planos. Há diversas ferramentas para a construção do planejamento sucessório. Testamento, testamento vital, seguro de vida, previdência, holding familiar, doação em vida, fundos exclusivos, offshore são algumas das ferramentas mais utilizadas. Algumas são simples e rápidas de serem implementadas, e outras, nem tanto. É possível que a solução seja a combinação de algumas, mas o mais importante é buscar a ferramenta mais adequada e funcional para garantir que os objetivos do cliente sejam atingidos e o patrimônio protegido, e que a família e os herdeiros recebam a herança de forma pacífica.

 

Liliana Jacomino, partner e COO da Lifetime (Divulgação)

 

V: Quais são as maiores vantagens de fazer um planejamento sucessório com a Lifetime?

LJ: A maior vantagem é a nossa forma exclusiva de atuar: estamos integralmente dedicados a construir a melhor estratégia para a gestão do patrimônio do nosso cliente. Conhecê-lo e entender o que ele deseja é a regra principal para desenhar a melhor solução para o planejamento sucessório. E tão importante quanto isso é sermos especialistas em gestão de investimentos, capazes de apoiar, orientar e implementar as ferramentas mais apropriadas para a sucessão. 

 

V: Os brasileiros já estão familiarizados com o planejamento sucessório?

LJ: O tema tem se tornado mais relevante no Brasil; no entanto, ainda é mais conhecido entre as famílias que possuem maior patrimônio e que desejam transferir seus bens com segurança, sem burocracias e com menor despesa e custo tributário. Embora a compreensão sobre a importância do planejamento esteja crescendo, ainda há muitas dúvidas de qual é o melhor caminho a seguir; muitas pessoas ainda possuem dúvidas de onde começar, quando e com qual especialista falar. Gerir o patrimônio não é apenas ter a melhor rentabilidade, mas sim ter seu patrimônio protegido, sua família em segurança e seu legado transmitido aos seus herdeiros. 

 

V: Caso parte da família esteja no exterior, quais são as melhores formas de lidar com a sucessão? 

LJ: Caso parte da família esteja no exterior, é possível também implementar o planejamento sucessório. É possível combinar algumas ferramentas para garantir que a transmissão ocorra da melhor forma possível e ainda de acordo com os planos do cliente. A avaliação dos custos com tributos é importante para qualquer planejamento sucessório; contudo, se torna essencial no caso de uma sucessão com parte da família no exterior, pois, a depender do país onde a família reside, pode haver diferentes regras tributárias, o que pode significar o pagamento de impostos em ambos os países, impactando consideravelmente o patrimônio familiar. Seja para esse caso ou demais outros, é importante o acompanhamento de um especialista na trajetória da pessoa, seja para a construção e implementação do planejamento mais adequado, seja para a revisão e atualização do planejamento para garantir que ele esteja alinhado com cada momento e objetivo da vida do cliente. 

 

Matéria publicada na edição 130 da Versatille

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