Enquanto o fim de mais um ano se aproxima, o mercado da arte organiza suas últimas ações

A colunista Bianca Boeckel fala sobre os destaques de 2023 e o que podemos esperar para o próximo ano

Bianca Boeckel, com projeto do artista Felipe Suzuki, na Feira de Arte do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação Instagram)

Em um ano marcado por grandiosas exposições e inaugurações de espaços imponentes para a arte contemporânea, destacaram-se também as mostras realizadas em locais alternativos e intimistas. 

 

Durante a Art Week de Paris (que ocorre paralelamente à Paris + par Basel), a cidade recebeu as galerias brasileiras que participaram desta que é terceira maior feira atualmente na Europa: Luisa Strina, Fortes D’Aloia e Gabriel, A Gentil Carioca e Mendes Wood. Outras brasileiras também estiveram na cidade, como a minha galeria, Bianca Boeckel, e a Verve, que desenvolveram projetos especiais para serem expostos em formato “pop-up”.  

 

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Em São Paulo, a cena cultural ferve. Novas galerias abrem suas portas e algumas consagradas expandem seus espaços: o público é imensamente beneficiado com tantas opções. Alguns roteiros já foram estabelecidos, como o da Barra Funda (que conta com oito galerias de arte, além de restaurantes imperdíveis que também valem a visita) e o dos Jardins, impulsionado pela Casa SP-Arte, inaugurada há poucos meses e que já agita bastante a região. 

 

A previsão para 2024 é ritmo ainda mais acelerado e mais inaugurações. Apesar de as feiras de arte brasileiras terem saturado o mercado, ainda há muito para inovar, e é aí que a criatividade, aliada à tradição antiga de receber poucos e bons convidados, merece destaque.  

 

Por Bianca Boeckel, curadora e consultora de arte | Matéria publicada na edição 132 da Versatille