Vinhos veganos: você sabia que nem todos são?
Mesmo sendo produzido a partir da fermentação da uva, em alguns casos, os vinhos podem não ser adequados para a população vegana. Entenda!
Por Gabrielle Torquato
Para as pessoas que aderem o veganismo como estilo de vida, um desafio constante é se manter alerta sobre a origem do que se deseja consumir. Por mais que pareça uma escolha fácil, afinal é só buscar por alimentos que não são de origem animal, existem alguns produtos que podem “enganar”. Este é o caso do vinho.
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Esta bebida, querida e famosa no mundo inteiro, é produzida a partir da fermentação da uva. Todo o processo é relativamente simples: as frutas são esmagadas e o suco entra em contato com as leveduras (que podem ser naturais ou cultivadas). A partir daí, começa a conversão dos açúcares em álcool e CO2, o que dá origem aos mais diversos tipos de vinho.
Seguindo estes passos, qualquer pessoa, vegana ou não, estaria livre para consumir esta deliciosa bebida a vontade. Acontece que em alguns casos, existe um procedimento a mais, conhecido como clarificação. É justamente nesta parte que algumas empresas acabam recorrendo a insumos de origem animal para purificar a bebida.
É função da proteína “unir” as matérias sólidas e deixá-las no fundo do tanque para que possam ser facilmente retiradas depois. Os insumos mais comuns são: gelatina animal, albumina do ovo, albumina de sangue animal, e caseína de leite. Apesar de ser usada em todos os tipos de vinhos, a prática é mais comum na fabricação de vinhos brancos.
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Como identificar quais são os vinhos veganos?
O processo de clarificação não interfere em nada no gosto do produto final, por isso, a melhor maneira de ter certeza que o vinho é vegano é através do rótulo e de seu produtor. Caso você encontre as expressões “não filtrado”, “não afinado” e “métodos de autoclarificação natural”, significa que o produto pode ser consumido por veganos.
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Além disso, uma outra dica importante é optar por vinhos e espumantes do tipo Kosher, pois eles são produzidos através de critérios rigorosos do judaísmo, entre eles, a lei que proíbe a utilização de alimentos de origem animal. Assim não restará dúvidas, não é?