2023 chegou, e um dos grandes objetivos de muitas pessoas no início do ano é começar a investir, para viabilizar metas do futuro, como a aquisição de um imóvel ou a realização de uma viagem. Entretanto, por falta de tempo ou conhecimento, muitos deixam esses sonhos de lado e não dão o primeiro passo em prol de uma vida com mais independência financeira. 

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Quando penso nessas pessoas que deixam passar essas oportunidades por falta de conhecimento financeiro, me vem à cabeça uma modalidade de investimento que pode ser uma boa opção: os fundos de investimento. Defino, pessoalmente, os fundos de investimento como um condomínio de investidores alinhados em uma mesma tese de investimento.

De acordo com a Anbima, em outubro de 2022, o número total de fundos de investimento chegou a mais de 28.500. Já segundo dados da plataforma TC Economatica, 555 fundos (de ações, multimercados, previdência, renda fixa e cambial) possuem um total de 7,03 trilhões de reais em ativos sob administração, sendo que as 24 principais gestoras concentram 75% do volume total de recursos investidos.

Tenho como base o crescimento e o aumento da curiosidade das pessoas em fundos de investimento, pois, há muito tempo, recebo pedidos para abrir o meu fundo, que é privado e continuará assim. Mas foi após o anúncio do acordo para a aquisição da gestora Pandhora pela minha companhia, em agosto deste ano, que surgiu a ideia de criar um novo fundo, o TC Cosmos, com a contribuição do meu racional. 

Mas, afinal, como funciona essa opção de investimento? Nela, os participantes delegam a uma equipe qualificada a compra e venda de ativos, sem se preocupar com a volatilidade e os cenários imprevistos. É verdade que todo investidor quer pilotar a própria carteira, mas nem todos têm o tempo disponível para fazer a boa gestão de seus ativos e ainda monitorar as oportunidades do mercado. No fundo de investimento, ninguém está sozinho. Ele está com um “piloto” profissional que passa a gerenciar os ativos.

Outro grande diferencial dos fundos é que os investidores podem diversificar seus produtos, e os ganhos são obtidos proporcionalmente ao valor investido em cada um. Isso significa que a equipe de gestão tomará as decisões de investimento, buscando as melhores oportunidades e permitindo ao investidor o acesso a uma carteira diversificada de ativos de uma só vez. Assim, será possível várias diversas classes de ativos – renda variável, renda fixa etc. – em um único aporte e aproveitar as possíveis altas nas diversas frentes. 

Eu, por exemplo, tenho uma carteira balanceada com vários setores, como energia, varejo, financeiro, exportadores, papel e celulose, empresas de fora para me proteger contra a flutuação cambial e aumentar minhas possibilidades de ganhos. Gosto de ter, no máximo, dez empresas na minha carteira, e acompanho mais ou menos 20 empresas da bolsa em detalhes. Tenho minhas metas e objetivos, e sei que ter uma gestão especializada por trás me deixa muito mais tranquilo.  

O TC Cosmos se distingue no mercado pela utilização de trades oportunos de curto prazo em conjunto com investimentos em empresas com fortes fundamentos, oferecendo exposição à renda variável com diversificação e menos volatilidade. Os investidores desse fundo poderão seguir os meus raciocínios de investimento à medida que desejarem e, dessa forma, evoluir seu conhecimento financeiro. 

Que tal começar o ano investindo sem tantas preocupações? Se essa é sua meta, contar com um fundo de investimento pode ser uma boa ideia. 

Até mais!  

Por Pedro Albuquerque, CEO e fundador do TC |  Coluna publicada na edição 129 da Versatille