No Ponto Certo

O colunista Wanderley Nunes destaca duas casas paulistanas com foco em carnes de qualidade

Tábua de carne do restaurante Urus (Foto: Divulgação)

A capital paulistana não é conhecida por ser um típico destino gastronômico com foco em carnes – na maior parte das vezes, essa fama está destinada às regiões sul e centro-oeste do país. No exterior, essa alcunha pertence à vizinha Argentina, conhecida por pratos como o bife de chorizo e o asado. No entanto, como uma perfeita cidade cosmopolita, São Paulo consegue entregar boas opções para quem procura com atenção. 

 

O Quintal deBetti, por exemplo, criado pelo empresário e churrasqueiro Rogério Betti, atrai multidões de comensais em busca de uma boa carne. O bar-restaurante com clima descontraído fica escondido em uma rua próxima da Marginal Pinheiros. Na área interna, há mesas de diversos tamanhos, música ao vivo e churrasqueiras espalhadas pelo espaço funcionando a todo vapor. Para quem quer compartilhar, os cortes são servidos já fatiados, em uma espécie de tábua de aperitivos. 

 

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Já para aqueles que estão em busca de peças maiores, é possível pedir opções como o famoso “ribeye dry aged”, que faz sucesso entre os apaixonados por carne. Os acompanhamentos, como se pode imaginar, estão em segundo plano e podem ser solicitados à parte. 

 

No Urus, restaurante inaugurado em 2022 e idealizado pelo restaurateur e especialista em genética bovina Jean Clini, o conceito é diferente, embora a presença de boas carnes também seja uma realidade. A casa foi criada com o objetivo de homenagear alguns biomas brasileiros por meio da gastronomia – entre eles, Pantanal, cerrado e Amazônia mato-grossense. Nessa culinária, muitas carnes de qualidade são contempladas. No salão do restaurante, há até uma vitrine formada por câmaras de maturação com algumas peças desejadas em exposição – uma forma de mostrar os cortes de qualidade do cardápio antes que os comensais realmente provem as carnes. A costela bovina é um dos destaque do cardápio, assim como a picanha e o t-bone. 

 

Por Wanderley Nunes, cabeleireiro e fotógrafo