A união faz a força: saiba como adotar uma dieta balanceada

Tanto para veganos, quanto aos adeptos ao cosumo de carne, o importante é saber dosar para atingir o equilíbrio

Diversos alimentos em cima de uma mesa de mármore
Como tudo na vida, o importante é saber dosar para atingir o equilíbrio (Getty Images)

A proteína tem inúmeras funções, entre elas a construção e a reparação de células e tecidos. De forma figurativa, nós nos referimos aos tijolos quando queremos demonstrar os efeitos. Porém, essa não é sua única função na dieta, pois o nutriente auxilia no controle de peso e permite uma melhor gestão da saciedade, o que contribui diretamente com a moderação do consumo alimentar. Por outro lado, deve-se ter um olhar criterioso com os possíveis excessos, pois a proteína, quando aumentada, também se converte em gordura e ainda prejudica o sistema renal, porque o órgão é o responsável por filtrar seus resíduos. 

 

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Atualmente temos visto um crescimento e interesse de muitas pessoas pela dieta vegana (isenta de alimentos animais), e isso é possível. No entanto, é necessário a combinação adequada de grupos alimentares, como as leguminosas, as oleaginosas, os cereais e as sementes, para então chegar ao balanço dos aminoácidos, que são as partes que formam as proteínas. 

 

Para os adeptos do consumo de carnes, é mais fácil adequar na dieta as proporções tanto dos tipos de aminoácidos quanto dos micronutrientes do grupo, pois as carnes vermelhas e brancas são fontes de minerais e vitaminas específicos como ferro, zinco e a vitamina B12. Já os ovos contêm as vitaminas D e B12; e o leite, uma grande proporção de cálcio. Interessante ressaltar, quer seja pela diferença do aporte de vitaminas e minerais desse grupo, quer seja pela presença de gorduras saturadas, que o grupo das proteínas animais tem uma cota entre 50% e 60% do total de seu consumo, sendo que o restante deve ser completado com as proteínas vegetais para chegar ao equilíbrio nutricional e à totalidade das necessidades.  

 

Entre os vegetais que concentram grandes quantidades de proteínas estão as leguminosas (ervilha, feijões, lentilha e grão-de-bico), que também são fonte de fibras, as amêndoas e a castanha, ricas em magnésio e cobre, respectivamente. Por fim, os cereais (aveia, quinoa, milho e arroz), que contribuem com as vitaminas do complexo B. Os cogumelos dos tipos shiitake e shimeji apresentam valores intermediários de proteínas e também são muito utilizados tanto para a contribuição do valor nutricional quanto por seu sabor e facilidade para a combinação com refeições e lanches práticos.

 

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Com a grande oferta de produtos suplementados com proteínas, precisamos ficar atentos às proporções, uma vez que já consumimos proteínas em diversos alimentos. Lembre-se: como tudo na vida, o importante é saber dosar para atingir o equilíbrio. Na mudança de padrões alimentares, consulte um especialista para orientação de uma dieta adequada.  

por cristiane coelho

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