4 marcos históricos de Bia Haddad no torneio Roland Garros

Em mais uma vitória, brasileira se classificou para a semifinal que acontece amanhã

Foto: Reprodução Instagram @biahaddadmaia

A semana já começou animada para o esporte nacional — e principalmente para aqueles que acompanham fielmente o universo do tênis. Em um jogo longo e concorrido na segunda-feira (5), a brasileira Beatriz Haddad Maia venceu a espanhola Sara Sorribes e avançou para as quartas de final do simples feminino de Roland Garros. A vitória por 2 sets a 1 foi comemorada com muita emoção, representando mais do que uma conquista isolada. E hoje (7),  a brasileira conquistou mais um marco ao vencer uma rival já conhecida: Ons Jabeur, da Tunísia, número sete entre os melhores do mundo. Com a conquista, a tenista está classificada para a semifinal da competição.

 

De certa forma, Bia Haddad já está acostumada a bater recordes: em fevereiro de 2023, conquistou o 12º lugar no ranking da WTA simples. Antes disso, já havia obtido a melhor colocação da história de uma brasileira na Era Open após ser vice-campeã do Aberto do Canadá de 2022. Agora, com a vitória em Roland Garros, ela alcança pelo menos quatro marcos históricos:

 

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1 – Na Era Aberta, Haddad é a primeira brasileira a chegar a semifinal de um Grand Slam — também conhecida como Era Open, essa fase do tênis começou em 1968, quando os torneios do Grand Slam abandonaram as antigas regras de amadorismo e permitiram a participação de profissionais.

 

2 – Levando em consideração a história pré Era Aberta, Bia se iguala a Maria Esther Bueno, que foi a última brasileira a chegar nessa fase em um Grand Slam – no caso dela o US Open, em 1968.

 

3 – Mais do que uma conquista feminina, a trajetória da brasileira apresenta recordes para o esporte nacional como um todo. Entre homens e mulheres, desde 2001 um tenista brasileiro não chegava tão longe em uma disputa de simples em um Grand Slam. Gustavo Kuerten, o Guga, ganhou o torneio de simples de Roland Garros em 2001.

 

4 – O torneio contra Sara Sorribes na segunda-feira teve 3h51 de duração. Quase 4h de erros, acertos e incertezas para quem estava assistindo. Emocionante, esse foi o jogo feminino mais longo da temporada e o terceiro mais longo da história de Roland Garros. O primeiro desse ranking foi a disputa entre Noémie Buisson e Van Lottum, em 1995, que durou 4h07.

 

 

 

Por Redação