Em sua vida, Didi Wagner teve a oportunidade de conhecer muitos países, principalmente no período em que comandava o programa de viagens Lugar (In)comum, do Multishow. Uma das programações mais longevas do canal, a exibição conta com mais de quinze temporadas passando por destinos como Espanha, Tailândia e Japão. Uma das viagens mais marcantes da vida de Didi foi realizada em 2023 e se destaca exatamente por suas atipicidades. Um verdadeiro destino “incomum” para quem está acostumado com viagens mais tradicionais. É assim que ela define a experiência na Antártica. A apresentadora compartilhou um pouco de suas experiências nessa expedição. Veja a seguir.

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Visão geral 

“Minha viagem para a Antártica foi muito especial. Fui a bordo do navio SH Vega, da Swan Hellenic, e fizemos um roteiro repleto de paisagens marcantes e experiências exclusivas. Vimos icebergs, geleiras, baleias jubarte, pinguins de diferentes espécies, leões marinhos, elefantes marinhos e até mesmo uma ilha de origem vulcânica e solo preto. O sétimo continente é realmente surpreendente.”  

(Arquivo pessoal)

Aprendizados marcantes 

“O velejador Lars Grael também estava no barco, e foi muito interessante visitar a cabine do capitão em sua companhia. Lars falou sobre questões como as condições do mar antártico e outros elementos que compunham nossa viagem de forma acessível, mas ainda aprofundada. No último dia da viagem, ele fez uma palestra contando sobre a sua história como medalhista olímpico, seu acidente e como ele superou as adversidades para continuar competindo no iatismo. Inspirador!”   

A comida no sétimo continente   

“O único lugar onde é possível comer na Antártica é no navio. Não existe restaurante, não existe hotel, não existe praticamente nada em solo antártico além de algumas bases de pesquisa de países como Inglaterra e Argentina. A comida no barco é bastante saudável e sofisticada. O jantar é à la carte e o menu traz opções de pratos diversos, inclusive vegetarianos.” 

Experiência transformadora 

“Das atividades que realizei durante a viagem, uma das mais marcantes foi o ‘Polar Plunge’ ‒ um mergulho no mar antártico. Pula-se do andar mais baixo do navio direto no mar da Antártica, com uma corda amarrada na cintura por segurança. Não se pode ficar mais do que alguns segundos dentro da água, já que a temperatura é realmente muito fria. Senti todos os músculos do meu corpo contraírem, até o cérebro (risos). Na volta para o barco, os passageiros são recebidos com um roupão quentinho e um shot de bebida alcóolica ou chá para se esquentar. Foi um desafio bacana e uma baita realização.  

Por Beatriz Calais | Matéria publicada na edição 132 da Versatille