“Ser mulher não é fácil, ainda mais independente e livre”, diz Maria Eugenia Suconic

No quadro 3X4, a apresentadora e produtora de moda comenta desafios que enfrentou para alcançar segurança e realização profissional

Mareu posa com a mão no rosto
(Gabriel Bertoncel)

Maria Eugênia Suconic, conhecida como Mareu, é “uma mulher que ama criar coisas”, como ela se descreve. É apresentadora – responsável por desenvolver e estrelar o programa “Adotada”, da MTV, entre outros -, produtora de moda, roteirista, criadora de conteúdos publicitários e comanda ainda um podcast. Por mais que a agenda pareça estar cheia demais, seu desejo por construir novos projetos não cessa e o caminho para o sucesso de cada um deles já foi iniciado.

 

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No quadro 3X4 da Versatille, Mareu discorre sobre sua trajetória e seus objetivos de vida. Confira, a seguir, a conversa completa.

 

V: A realização profissional sempre foi uma prioridade em sua vida?

ME: Eu sempre gostei muito de trabalhar e já mudei muitas vezes de trabalho. Eu acho que minha prioridade sempre foi viver tranquila e pagar minhas contas – risos –, isso sim me deixa realizada! E não ter medo de mudanças..

 

V: Quando decidiu que queria seguir a carreira de apresentadora e produtora de moda?

ME: Comecei a trabalhar como modelo com 8 anos, depois trabalhei com a minha mãe na loja dela que chamava “Banca de Camisetas”. Virei vendedora e criava estampas, depois produtora de moda com 17 anos até hoje faço umas coisinhas como styling. Ainda fui DJ, hostess de festas e do SPFW, e fui parar na TV sem querer – risos. A TV me abriu um leque de possibilidades e a Internet também. Agora crio alguns roteiros, formatos de programas televisivos, conteúdo para marcas, tenho um podcast na Amazon Music que chama “Tudo sem vergonha”, no qual falo sobre sexo, e estou estudando teatro para botar meu lado atriz de fora!

 

Mareu posa sorrindo

(Gabriel Bertoncel)

 

V: Qual considera seu maior desafio em sua trajetória profissional como mulher?

ME: Ser mulher não é fácil, ainda mais independente e livre. Julgamento o tempo todo, objetificação, rola muita falta de respeito, machismo, diferença salarial, relação tóxica, síndrome de impostora, pandemia, depressão… enfim, uma lista de desafios, mas que não me fizeram desistir em nenhum momento.

 

V: Para a mulher, quão determinante é a idade para alcançar a realização profissional e pessoal?

ME: E tem idade para isso? Eu sempre me senti realizada em tudo que estava fazendo. A diferença é que agora com 35 anos, eu me sinto realizada e segura.

 

V: Quais projetos tem desenvolvido atualmente?

ME: Estou produzindo um livro, escrevi dois programas de TV – só não sei qual sai primeiro -, tenho o podcast, e vou passar uma temporada na Europa para a pesquisa de um trabalho que ainda não posso falar sobre.

 

 

 

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