Para a marca Sy&vie, bolsas podem ser obras de arte

As inconfundíveis bolsas da Sy&vie materializam o mais belo da produção autoral para a moda

Foto: Divulgação

Sylvie Quartara começou a trajetória da Sy&vie em 2013, de forma muito tímida, criando bolsas para si própria que atraíam olhares e, no boca a boca, passavam a ganhar clientes fiéis, que buscavam uma peça única e diferente do que estava disponível no mercado. Foi apenas em 2017, no entanto, que a empresária oficializou a abertura da marca, que então passou a ter o nome atual, após um projeto de branding realizado em Londres.  

 

 

Com um olhar atento para o exterior, o que é natural, já que têm família francesa e italiana, depositou atenção maior neste ano em comercializar para os mercados americano e europeu, e, hoje, um pouco mais da metade de suas vendas é para exportação. “Eu acho que as europeias e as americanas gostam muito, e estão procurando usar coisas diferentes. Elas não querem ter o que os outros têm.”

 

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Com bolsas que trazem entalho e marchetaria, além de assemblage, técnica autoral que consiste na aplicação de folhas e flores in natura, a Sy&vie tem como principal inspiração a natureza. “Eu tenho os desenhos, eu faço dentro do meu universo, sento com o artesão, e a gente chega a um consenso. Eu tenho a peça do artesão marchetada, assemblada, e depois nós fazemos a montagem. São cerca de 30 modelos novos por coleção”, explica.  

 

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No passado, Sylvie tinha uma marca de sapatos homônima, que já trazia elementos como saltos entalhados e marchetados, presentes nas bolsas de hoje. Mas relembra, entre risos, que era muito mais frenética no passado: “Nesta empresa, eu estou buscando mais o prazer de fazer do que o faturamento”, e completa: “O grande segredo é sempre trazer algo novo”. 

 

Por Giulianna Iodice | Matéria publicada na edição 129 da Versatille

 

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