A Dorchester Collection e o OMNIYAT, grupo de serviços e desenvolvimento imobiliário de propriedade privada, anunciaram o lançamento do The Lana. O empreendimento, que será inaugura do no último trimestre de 2022, está localizado no coração da cidade, no distrito de Burj Khalifa. A posição privilegiada garante vista para a vibrante área de Business Bay. Trata-se da primeira hospedagem do grupo de hotéis de alto luxo no Oriente Médio.  

 

Em entrevista à Versatille, o COO da Dorchester Colection e diretor geral do hotel parisiense Plaza Athénée, François Delahaye, compartilhou destaques do estabelecimento e insights sobre o futuro do turismo na região.  

 

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Versatille: Por que Dubai foi escolhida como a localização do empreendimento? 

 

François Delahaye: Dubai é o hub do Oriente Médio. É a maior cidade, há um grande crescimento lá, forte influência de várias regiões como a índia, a Rússia, a África… Há 20 anos eu não colocaria um hotel lá, mas a cidade evoluiu tão rapidamente que, agora sim, estamos muito felizes em ter essa flagship. 

 

 

V: Quais são as principais características do The Lana que o diferenciam de outros hotéis de luxo da cidade? 

 

FD: Em primeiro lugar, é a localização. Existem dois espaços: um prédio chamado One at Palm Jumeirah, com 90 apartamentos e o térreo, que compreende beach club, dois restaurantes, bar, spa e espaço para os barcos, nos quais é possível navegar até a área de Business Bay, onde está localizado o prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa. Lá está o prédio projetado pelo arquiteto Norman Foster, com duas alas. Em uma delas, o total de 225 quartos, o que inclui 69 suítes com piscinas de borda infinita. Na outra, 39 apartamentos bastante amplos. Estamos falando de apartamentos de 20 milhões de dólares. Além das acomodações, são sete restaurantes no total, e traremos ainda alguns chefs e confeiteiros famosos. 

 

V: Em comparação aos outros nove hotéis que fazem parte da Dorchester Collection, em que o The Lana se destaca? 

 

FD: Esse será o hotel mais sofisticado em termos de automação. Haverá os mais recentes modelos de alta tecnologia. Acho que é importante questionar o porquê de ele ser contemporâneo. A maioria dos nossos hotéis tem mais de 100 anos (como o Le Meurice, The Dorchester, entre outros). Não há herança em Dubai, não há coisas antigas. Esta é uma cidade moderna, e estamos combinando com a cidade. O hotel precisa ser moderno.  

 

 

V: Como você enxerga o turismo de luxo em Dubai em longo prazo? 

 

FD: Dubai é como a Torre de Babel. Há pessoas do mundo todo, uma mistura de culturas, religiões etc. Pode-se comparar a Nova York, eu diria, onde você encontra tantos restaurantes japoneses, chineses e até áreas dessas nacionalidades. Todo mundo está vindo de algum outro lugar, então o futuro do luxo nesse ambiente será a sofisticação. 

 

Por Laís Campos | Matéria publicada na edição 126 da Versatille