Conheça a história do restaurante Piselli, clássico da boa mesa paulistana
Pratos da culinária italiana com inspiração piemontesa são os carros-chefe da casa localizada no Jardins
Em italiano, “piselli” significa ervilha, leguminosa intimamente ligada à criação do Piselli, do restaurateur Juscelino Pereira. Quando bem jovem, tentou plantar em Joanópolis, sua cidade natal, grãos de ervilha, uma tentativa malsucedida que o levou a mudar-se para São Paulo e trilhar seu caminho dentro de restaurantes até fundar, em 2004, o Piselli Jardins, uma “ervilha” bem próspera e que segue em voga no circuito de mesas tradicionais da cidade.
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Nas casas, espere por pratos da culinária italiana com inspiração piemontesa muitíssimo bem executados. Já bem conhecidos do público são a insalatina carciofo e caprino, que traz fundo de alcachofra, mix de folhas e queijo de cabra, e a pasta e piselli, massa tipo fettuccine com fonduta de parmesão, ervilhas frescas e pancetta. Aconchegantes e com serviços primorosos, os restaurantes sempre são uma ótima pedida para qualquer hora, desde reuniões durante a semana até momentos compartilhados com a família.
Não é tarefa das mais fáceis manter as portas de restaurantes abertas em São Paulo – a competição é acirrada –, mas temos bons exemplos, como é o caso do Piselli, de que não é impossível. Nunca se acomodar é o ponto inicial, nem deixar que cenários difíceis, como a pandemia atual, derrubem algo tão sólido. Quando Pereira viu as restrições de horário impostas pelo Governo do Estado de São Paulo no último mês de janeiro, resolveu inovar e oferecer um novo momento prazeroso a seus clientes: a cena al tramonto, ou, em português, jantar ao pôr do sol.
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A partir das 17 horas, os clientes são convidados à mesa para desfrutar aperitivos italianos, que são cortesia da casa, acompanhados por drinques. Na sequência, pedem-se os pratos. Prova de que a iniciativa foi bem recebida é que, mesmo com o retorno do funcionamento dos restaurantes até as 22 horas, a casa optou por manter o “happy hour” italiano até, pelo menos, o fim de fevereiro.
Por Wanderley Nunes | Matéria publicada na edição 118 da Versatille