Príncipe Philip morre aos 99 anos; conheça sua vida e obra

O Palácio de Buckingham anunciou que o duque de Edimburgo 'partiu em paz' na manhã desta sexta-feira (9); compilamos seis curiosidades sobre sua jornada

Retrato histótico do príncipe Philip
Nascido em 10 de junho de 1921, na ilha de Corfu, Grécia, o príncipe Philip morreu as 99 anos (reprodução/Instagram)

O Príncipe Philip morreu aos 99 anos na manhã desta sexta-feira (9) no Castelo de Windsor, Inglaterra. Segundo anúncio do Palácio de Buckingham, o duque de Edimburgo “partiu em paz”. Ainda não houve confirmação de como serão feitos o funeral e o enterro.

 

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Nascido em 10 de junho de 1921, na ilha de Corfu, Grécia, Philip já veio ao mundo fazendo parte da nobreza. Filho da princesa Alice de Battenberg e do príncipe Andrew, da Grécia e Dinamarca, ele nasceu com o mesmo título que o pai.

 

Isso só mudou quando ele se casou com a princesa Isabel 2ª – mais conhecida como Elizabeth 2ª –, filha mais velha e herdeira do rei Jorge VI do Reino Unido. O casamento ocorreu no dia 20 de novembro de 1947, após cinco meses de noivado.

 

Retrato histórico de Philip com roupas militares

Philip ingressou na marinha real aos 18 anos (reprodução/Instagram)

 

Com isso, ele abandonou seus títulos gregos e dinamarqueses antes do anúncio oficial, ganhando o cargo de Duque de Edimburgo. Philip também deixou a Igreja Ortodoxa Grega e converteu-se ao anglicanismo e naturalizou-se cidadão britânico, adotando o sobrenome Mountbatten a partir de seus avós maternos.

 

Seu legado será lembrado como um dos mais desbocados e rebeldes da realeza britânica. Ele quebrou tradições e não tinha papas na língua em coletivas de imprensa. O jeito de Philip abriu caminhos para seu neto Príncipe Harry e Meghan Markle, em uma época em que se desligar da vida real era intolerável.

 

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Veja a seguir seis curiosidades sobre a vida e obra do duque de Edimburgo:

 

1. Philip ingressou na marinha real aos 18 anos, época em que conheceu a princesa Elizabeth. A futura rainha tinha 13 anos quando se interessou pelo jovem militar e, curiosamente, seu primo de terceiro grau que compartilhava a tataravó, a rainha Victoria da Inglaterra.

 

Rainha Elizabeth e o príncipe Philip em seu casamento na Abadia de Westminster

A rainha Elizabeth e o príncipe Philip se casaram em novembro de 1947 na Abadia de Westminster (reprodução/Instagram)

 

2. Philip e Elizabeth anunciaram o noivado em 1947 e para se casar, ele parou de fumar pouco antes da oficialização, a pedido de sua futura esposa.

 

3. Entre os hobbies do príncipe destacavam-se esportes, pintura e aviação, que começou a praticar no início dos anos 1950. Ele participou de várias missões longas de voo solo, embora como em grande parte da sua vida pós-coroação houvesse limites para o que era capaz de fazer enquanto ainda cumpria seus deveres reais.

 

 

Príncipe Philip praticando o hipismo

Príncipe Philip praticando o hipismo (reprodução/Instagram)

 

4. Depois do príncipe George, marido da rainha Anne, e do príncipe Albert, marido da rainha Victoria, Philip foi o terceiro homem a se casar com uma monarca britânica. Segundo muitos relatos, ele assumiu esse papel com uma mistura de orgulho público e um humor particular.

 

5. Embora tenha sido criticado por suas gafes e piadas insensíveis, o senso de humor de Philip costumava divertir a rainha no passado, que era tímida. Ela descobriu que seu companheiro de fato tinha o dom de descontrair momentos e os assessores lembram que era comum observar o casal rindo.

 

A rainha e o duque rindo em sua lua de mel em em Hampshire, na Inglaterra, em 1947

A rainha e o duque em sua lua de mel em Hampshire, na Inglaterra, em 1947 (reprodução/Instagram)

 

6. Segundo a autora real Ingrid Seward, quando o duque contraiu uma infecção na bexiga após passar horas na chuva e no frio durante o desfile do Jubileu de Diamante da Rainha, em 2012 (evento que celebrou o aniversário de sessenta anos de coroação da monarca), ela disse a ele: “Não morra por minha causa”. O duque respondeu: “Claro que não. Não até que tudo isso acabe de qualquer maneira”.

 

Por Laís Campos e Mattheus Goto

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