CEO da LVMH volta a ser a segunda pessoa mais rica do mundo

Após grandes perdas para o mercado do luxo e briga judicial pela Tiffany, Bernard Arnault deslanchou nas ações e fatura (muitos) bilhões por semana

(Foto: cody gallo/Unsplash)

Por Maria Alice Prado

 

Por alguns apelidado de rei do luxo, Bernard Arnault, o CEO da LVMH – maior corporação de grifes do planeta – se tornou a segunda pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido de mais de US$137 bilhões, após um aumento no preço das ações da LVMH.

 

Com a chegada de notícias animadoras a respeito da vacina Pfizer contra o novo coronavírus nos últimos dias, as ações europeias e empresas de luxo dispararam. Ótimo negócio para Arnault, que acrescentou singelos U$7 bilhões à sua fortuna no último dia 09 de novembro. 

 

Apesar da compra estrondosa da gigante de joias Tiffany, o empresário francês ainda é o homem mais rico da Europa. Só nas duas últimas duas semanas o CEO ganhou mais de US$ 16 bilhões – mais do que o preço de compra total grife norte-americana.

 

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Bernard Arnault (Divulgação LVMH)

LVMH, que é dona de grifes como Louis Vuitton, Christian Dior e Moet & Chandon, concordou em arrematar a Tiffany em novembro do ano passado por US$16 bilhões. As duas empresas, porém, travaram meses de uma dura batalha judicial sobre o preço da compra. A novela, repleta de acusações públicas que reviraram o noticiário de luxo internacional, terminou quando LVMH e Tiffany bateram o martelo no preço de US$15,8 bilhões, concordando em cortar US$400 milhões do preço total.

 

A Forbes agora classifica Arnault como a segunda pessoa mais rica do mundo, atrás no ranking apenas de Jeff Bezos, dono da Amazon, que possui cerca de US$184 bilhões em fortuna. Arnault conquistou o segundo lugar em 2019, mas caiu no ranking quando as ações da LVMH despencaram durante a pandemia do coronavírus. Com a volta e singelo “boom” – temporários ou não – do mercado de ações, o empresário voltou à colocação, deixando Bill Gates novamente na terceira posição, com US$119 bilhões.

 

De acordo com a Bloomberg, as 500 pessoas mais ricas do mundo adicionaram US$1,2 trilhão à sua riqueza este ano, mesmo com o mundo mergulhado em uma crise econômica e uma pandemia.

 

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