Mercado de luxo cresce 4% em 2019

Continente asiático impulsionou o crescimento, que alcançou 1,3 trilhões de euros

Apesar das ameaças de recessão, o mercado geral de luxo (bens e experiências) cresceu 4% em 2019 e alcançou 1,3 trilhão de euros. O segmento de bens pessoais de luxo também aumentou 4%; no total, alcançou 281 bilhões de euros. Esse aumento foi impulsionado pelo continente asiático; em especial pelos clientes chineses, que respondem por 90% do crescimento do mercado no ano. O crescimento local foi de 26% e atingiu 30 bilhões de euros. Japão vem em seguida, com 4% de crescimento (24 bilhões de euros) e o resto do continente, 6%, (42 bilhões de euros). Enquanto isso, o mercado europeu de luxo encolheu 1% e o americano, que não apresentou movimentação expressiva, continua sendo uma importante região.

 

As informações foram divulgadas na quinta-feira (28) pela consultoria Bain & Company, na sua 18ª edição do Estudo de Luxo. Destaque para o potencial dos canais digitais tanto para venda – 12% do mercado – quanto para a influência da compra física. Nesse cenário, vale o aviso: a previsão é que as lojas físicas atinjam o seu pico em 2020. E outro: olho nos millenials (nascidos entre 1980 e 1995), responsáveis por 35% do consumo em 2019 – em 2025, esse número pode ir a 45%. A geração Z, ainda mais jovem, pode representar 40% do mercado em 2035.

 

Nas categorias de produtos de luxo pessoais, sapatos e joias tomam o primeiro lugar (cresceram 9%), seguidos por artigos de couro (7%) e beleza (3%). Os relógios demonstraram um desempenho lento, caindo 2% a taxas de câmbio constantes.

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