Homem. Mulher e o sexo

Primeiro é preciso estabelecer que as pessoas são diferentes e qualquer generalização pode acarretar em erros. É importante, também, destacar que, além das diferenças inerentes a qualquer pessoa, existem diferenças entre os gêneros. Os homens

Primeiro é preciso estabelecer que as pessoas são diferentes e qualquer generalização pode acarretar em erros. É importante, também, destacar que, além das diferenças inerentes a qualquer pessoa, existem diferenças entre os gêneros. Os homens e as mulheres teriam tudo para não se darem bem juntos — entenda-se casados.  Os homens são focados, práticos, monotarefa, têm muitos neurônios, mas, nem tantas conexões entre eles. Se interessa em competir, caçar, ganhar, arriscar e ter prazer. As mulheres são intuitivas, emotivas, sensíveis, multitarefas, têm muitas conexões com menos neurônios (comparadas aos homens).

 

Os homens gostam muito de sexo, só que é só o sexo, mesmo. O resto é meio chato. Para conversar, preferem os amigos com assuntos mais interessantes. As mulheres gostam de conversar, sexo até pode rolar, mas, como complemento. Para os homens, o sexo é um jogo de conquista. Para as mulheres, é uma possibilidade de intimidade e eventual manipulação. Os homens ficam mais bobos do que o normal quando sexo está em jogo. Alguns ficam, completamente, abobados e correm riscos absurdos — quantos líderes perderam cargos e poder por causa do sexo? Inúmeros.

 

As mulheres ficam mais inteligentes, maquiavélicas e manipuladoras, quando o sexo está em jogo. Ali elas sabem que têm uma cartada excelente para o jogo a dois e a usam com maestria. Os homens gostam muito de sexo, a qualquer hora, em geral, mas gostam, mais ainda, quando podem contar para os outros homens o que fizeram. Sexo sem poder compartilhar com os colegas é meio sexo. As mulheres gostam de namorar, eventualmente, entre as compras, quando elas se arrumam umas para as outras. Quando conversam sobre sexo, elas adoram mentir. Mentem, descaradamente. Se for para provocar o companheiro, é melhor ainda. O método da divulgação costuma obedecer a um padrão: primeiro, lançam a ideia para o cabeleireiro de confiança. Conforme a reação obtida, elas vão em frente. Nem haveria necessidade, o cabeleireiro se encarrega de divulgar e repercutir.

 

Os homens, quando perdem uma fonte de sexo, curtem uma breve dor, e, logo após, vão à luta com mais furor e maior liberdade do que antes. As mulheres, quando perdem os companheiros sexuais têm duas possibilidades: a) transam com o primeiro ser erétil que encontrarem por vingança (!?); b) se conformam e decidem se tornar celibatárias (“desistem do sexo”).

 

Com tantas diferenças, como é que pode, ainda, haver tanta gente querendo se casar? Duas possibilidades: ou as pessoas são tolas e não aprendem com os exemplos alheios ao redor, ou o casamento esconde algum segredo que só quem casou e permaneceu casado sabe. O nome pode ser complementaridade, que vem, exatamente, das diferenças.

 

E o sexo? Bem, se o sexo fosse a razão de o casamento existir, a maioria das pessoas se separaria após os 50, 60 anos, quando os apetites se arrefecem. Não é o que acontece. Ao contrário, quem ultrapassa a barreira da longevidade conjugal, aumenta a força dos laços. Muito mais importante que o sexo são os valores, cumplicidade, amizade, amor e desejo de fazerem-se, mutuamente, felizes.

 

CARPEDIEM por Nelson Spritzer Diretor da Consultoria Dolphin Tech e Especialista em Neurolinguística | Matéria publicada na edição 110 da Revista Versatille

 

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