3 projetos sociais do universo da moda para ficar de olho

As iniciativas destacadas visam o bem-estar de pessoas em situação de vulnerabilidade social e a diminuição do impacto da indústria no meio ambiente

Projeto Fio (Foto: Reprodução Instagram)

Coletivo Tem Sentimento 

 

 

No fim de novembro, a premiação Fashion Futures, do Instituto C&A, reconheceu diversos destaques do universo da moda que impactam de maneira positiva a indústria. Na categoria de projetos sociais, por exemplo, quem ganhou os holofotes foi o Coletivo Tem Sentimento, que recebeu 50 mil reais como um incentivo à continuidade de seu trabalho. A ONG atua no território da Cracolândia, em São Paulo, e oferece gestão de risco e assistência psicossocial às pessoas do local, além de apresentar um programa de corte e costura para mulheres cis e trans da região.  

 

LEIA MAIS:

 

Movimento Sou de Algodão  

 

 

View this post on Instagram

 

A post shared by Sou de Algodão (@soudealgodao)

O Movimento Sou de Algodão nasceu em 2016 com o objetivo de estimular a moda responsável e a valorização do algodão na indústria nacional. Com ações, campanhas e conteúdos informativos, a iniciativa busca unir todos os agentes da cadeia produtiva e da indústria têxtil que possuem relação com a matéria-prima – do homem do campo até o consumidor final. A ideia é realmente divulgar os benefícios do uso do algodão e todo o impacto positivo que pode ser gerado para a economia e o desenvolvimento da moda mais consciente.

 

Projeto Fio  

 

 

View this post on Instagram

 

A post shared by Projeto Fio (@projetofio)

 

O Projeto Fio foi iniciado em 2017 pelas sócias Olivia Silveira, Ana Luiza Nigri, Marina Bittencourt e Letícia Ozorio. Com foco na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica nas comunidades do Rio de Janeiro, a iniciativa começou com aulas de bordado na Associação de Moradores do Horto, onde já eram oferecidos cursos de costura, modelagem e tricô. Hoje, além das aulas, o projeto ajuda na criação de coleções de roupas e acessórios confeccionados por essas mulheres, que acabam recebendo o seu lucro de uma forma mais direta. No site oficial do projeto, é possível conhecer as responsáveis por trás das peças que estão à venda. 

 

Por Beatriz Calais | Matéria publicada na edição 133 da Versatille