Vai para Salvador no Carnaval? Veja o que 6 apaixonados pela cidade recomendam conhecer
De museus a restaurantes e botecos locais, a capital baiana é recheada de destinos imperdíveis
Em 2005, o Carnaval de Salvador entrou para a lista de recordes mundiais do Guinness como a maior festa de Carnaval de rua do mundo. Quase 20 anos depois, a capital baiana continua mostrando o seu potencial quando se trata da tradicional festividade brasileira. Os shows e desfiles começam antes mesmo do feriado chegar, fazendo com o que mês de fevereiro esteja preparado para a folia o tempo inteiro.
Segundo a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), cerca de 800 mil turistas visitam a capital baiana todo ano no período do Carnaval. Isso equivale a um aumento de 30% na população da cidade durante a data. Especialmente em 2023, após alguns anos de saudade por conta da pandemia de Covid-19, a programação está ainda mais extensa — o que pode atrair mais visitantes. De acordo com a Secult, a agenda deste ano conta com mais de mil apresentações, o que contabiliza mais de 2.600 horas de músicas.
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Vale dizer, no entanto, que é possível conhecer mais do que os blocos e desfiles carnavalescos da cidade durante o feriado. Entre uma folia e outra, há muitas praias, museus, igrejas históricas, restaurantes e botecos que valem a visita — mesmo que seja rápida. Para ajudar os recém-chegados a encaixar esses pontos turísticos em meio a programação de Carnaval, a Versatille conversou com 6 pessoas, entre locais e visitantes, que são apaixonadas por Salvador. Cada uma delas indicou quais são as visitas imperdíveis na cidade. No caso dos chefs, indicações que vão além de seus restaurantes consagrados na capital.
Confira as dicas a seguir:
Chef Edinho Engel, do Restaurante Amado
Apaixonado por Salvador, o Chef Edinho Engel listou visitas imperdíveis para quem busca conhecer a cidade profundamente:
“Sair de barco e ir ao Restaurante Preta, que fica na Ilha dos Frades. Conhecer os museus da Música, do Carnaval e o Museu do Mar. Ir à Casa de Jorge Amado. Ir a uma das barracas do Lôro. Conhecer a Feira de São Joaquim. Por fim, mas não menos importante, comer Acarajé várias vezes e discutir qual o melhor”.
Chefs Katrin e Dante Bassi, do Restaurante Manga
Para o casal de chefs, há pelo menos dois destinos que fazem o coração bater mais forte em Salvador:
“Acarajé da Regina. O bairro do Rio Vermelho é “o” lugar para se comer acarajé em Salvador, e Regina sempre foi a nossa primeira opção. A textura e leveza do acarajé dela é fantástico, mas o abará é inigualável. Vamos lá quase semanalmente, pois é a comida favorita dos nossos filhos. E, além disso, possui uma vista linda da orla.
Já o Bóia, do chef Kaywa Hilton, traz para Salvador um conceito relativamente novo, mas que se encaixa perfeitamente na cena da cidade. Uma comida simples e despretensiosa de boteco, mas muito pensada, muito bem executada e focada no que a Bahia tem de melhor a oferecer: peixes e frutos do mar.”
Chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Restaurante Origem
Com conhecimento extenso na cidade, os chefs buscam contemplar todas as vertentes turísticas de Salvador. Natureza, religião, cultura – e, claro, gastronomia: “Igrejas: Bonfim, São Francisco e Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Praias: Porto da Barra e Stella Maris, além do passeio de lancha pela Baía de Todos os Santos. De paisagens para admirar, ainda tem a Pedra Furada e o Rio Vermelho. Restaurantes e Botecos: Bar do Jonas, Cadê Q’ Chama, Café e Cana, Djalma’s Drinks e Acarajé da Cira.”
Lucas Terribili, fundador da MarAberto.CO
“Em Salvador, recomendo o restaurante Donana. A Igreja de São Francisco, no Pelourinho, é belíssima, e após a visita, a sorveteria Le Glacier Laporte, é parada obrigatória. Entre as praias, gosto muito da do Buracão e a minha preferida é a Praia do Cristo. Por fim, mas não menos importante, vale conhecer o Restaurante Origem, que é impecável”.
Por Beatriz Calais