“Quanto mais autoral e real o seu conteúdo, maior será sua diferença”, diz Flávia Camanho

No quadro 3X4 Versatille, a especialista em desenvolvimento humano, coach e mentora discorre sobre a nova influência

Flávia Camanho
Flávia Camanho (Gabriel Bertoncel)

Flávia Camanho construiu sua carreira na área de recursos humanos e apresenta vasta experiência nos setores de varejo, indústria e bancos. Atualmente é conselheira, coach, mentora e especialista em desenvolvimento humano e governança familiar. Ela se dedica à formação de acionistas, ao coaching de executivos C-Level, à curadoria de conteúdo e aos conselhos de administração. No quadro 3X4 Versatille, Flávia discorre sobre a nova influência.


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Confira abaixo a entrevista.

 

V: Em um universo tão vasto de redes sociais, como se diferenciar?

Flávia Camanho: Eu acho que quanto mais autoral e mais real o seu conteúdo, maior será sua diferença . Afinal, ninguém é igual a ninguém, apesar dos filtros e estratégias estarem levando todo mundo a parecer igual. Muitas vezes eu escuto que deveria ter uma cor única ou a não postar sobre algo diferente dos meus conteúdos. Vejo que o que cria uma conexão com as pessoas é exatamente ter uma narrativa real e muito próxima da minha realidade.

 

Flávia Camanho

Flávia Camanho (Gabriel Bertoncel)

 

V: O que busca transmitir aos seus seguidores?

FC: Acredito que a grande temática da minha rede é autoconhecimento e escolha. A possibilidade de poder ser mais feliz quando se tem mais consciência de quem se é. Saber suas fortalezas e suas dores, entender o significado de cada etapa do caminho e entender que podemos escolher como agir e reagir a qualquer situação de nossas vidas. Tento produzir conteúdos de qualidade, filmes bem-feitos com uma mensagem clara, mas também gosto de abrir a câmera do celular e falar como estou vendo e sentindo as coisas. Sem dúvida, tendo ter muita coerência entre o que acredito e aplico em minha vida e o que proponho para os seguidores.

 

Flávia Camanho (Gabriel Bertoncel)

 

V: Como foi o seu começo nas redes sociais?

FC: Faz tão pouco tempo e já parece muito para mim, é tudo muito intenso. Eu já tenho mais de 20 anos de carreira em desenvolvimento humano mas nunca fui uma figura pública. De 2011 a 2020 eu dirigi um dos maiores Family Offices do Brasil e tinha um compromisso com a discrição e confidencialidade da natureza do meu papel naquele momento. Quando resolvi que iria trabalhar com programas abertos de desenvolvimento, sabia que teria o desafio de existir, contar ao mundo o que eu já possuía com tantos anos de carreira, muitas formações e experiências. Criei uma página aberta para mim no Instagram em Abril de 2020, em meio a pandemia, falando com as pessoas de como eu via e lidava com aquele momento. Foi tudo muito rápido e tive grandes parceiros que me ajudaram muito, desde orientando, divulgando meu trabalho ou dando sua validação publica. Me cerquei também dos melhores profissionais que encontrei, investi num time forte com competências que me complementassem.

 

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Versatille: Para onde acredita que as redes estão “caminhando”?

FC: Eu sinto que existem múltiplos canais competindo pela atenção das pessoas cada vez mais dispersa das pessoas: Instagram, Facebook, YouTube, LinkedIn, TikTok, Pinterest. E ainda vem um novo Twitter e Metaverso. A verdade é que as redes não atingem as pessoas da mesma forma e o desafio será aprender as linguagens mais adequadas para o público alvo que almejamos.

 

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