Por dentro do The Brando, um eco-resort na Polinésia Francesa

Hotel prioriza a sustentabilidade e se apresenta como um refúgio de luxo

The Brando (Foto: Divulgação)

Na ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa, o The Brando busca oferecer o que há de mais completo em experiência de hospedagem, sustentabilidade e preservação da cultura local. O hotel foi fundado pelo ator e diretor norte-americano Marlon Brando, que conheceu a região durante as filmagens do filme “O Grande Motim”, de 1962, que teve grande parte de suas filmagens no Tahiti. Com o fascínio pelo local, também veio o desejo de preservar os costumes dos habitantes e o respeito por aquele território.  

 

De forma resumida, é isso que a hospedagem garante aos hóspedes que escolhem esse refúgio reservado para suas férias. Cada uma das 35 acomodações do resort é isolada das demais e oferece diferentes ambientes para relaxar, ler ou apenas contemplar a natureza. Em 96 m², os casais, famílias com crianças ou grupos pequenos podem desfrutar de uma suíte com cama King e dois confortáveis sofás camas. Além de banheira privativa outdoor e sala de estar com minibar, geladeira, TV ampla e espaço de trabalho.  

 

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As estruturas seguem projetos modernos para evitar desperdício de recursos e priorizar o isolamento acústico, assim como a ventilação nos espaços. O resort oferece ainda o Tere Moana Residence, uma casa de 279 metros quadrados aninhada entre a vegetação que tem a capacidade de hospedar pelo menos seis adultos. Uma estrutura completa com privacidade, discrição e um mordomo exclusivo. 

 

(Foto: Divulgação)

 

O hotel foi pioneiro na certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) para todas suas construções. A energia é gerada de forma renovável por painéis solares, e pode ser estocada para uso em refrigeração da água ou em iluminação noturna. Os interiores aliam uso da luz natural com conforto térmico e acústico. Os esforços são contínuos para alcançar a emissão zero de carbono, grande missão da propriedade.  

 

Mais do que o conforto dos quartos, o The Brando também oferece um espaço com experiências de meditação e yoga em meio à natureza. Já os tratamentos do SPA valem uma visita à parte. Os visitantes podem escolher uma massagem com técnicas da cultura local ou práticas modernas com ingredientes ativos e de longa duração no Varua te ora (Spa polinésio). 

 

A comida também é um dos pontos fortes da viagem — e uma das principais formas que os polinésios encontraram para se conectar com a sua cultura. Sob o comando do criativo chef francês Jean Imbert, que também está à frente do Plaza Athénée, os restaurantes do resort combinam os sabores da Polinésia com técnicas clássicas francesas, com menus que contam histórias por meio da comida e valorizam os ingredientes locais.  

 

Em meio a essa experiência gustativa, é imprescindível experimentar os drinques da ilha — afinal, muito antes de o resort existir, havia o Bob’s Bar. Tudo começou ali, onde Marlon Brando ia todo final de tarde pedir ao amigo Bob que preparasse um coquetel para ele. A homenagem completa a esses momentos fica localizada na praia e serve comida e bebida do Pacífico Sul inspirada nos filmes de Marlon. Coloque os pés na areia, peça o coquetel favorito do ator — um Dirty Old Bob — e faça um brinde a Tetiaroa.  

 

COMO CHEGAR NO PARAÍSO?  

 

(Foto: Divulgação)

 

Ao pensar que o The Brando fica localizado no Oceano Pacífico, pode até dar uma ideia de que a chegada é complexa, mas existem várias opções de voos saindo dos Estados Unidos diretamente para o Thaiti, de onde são apenas mais 20 minutos de voo até Tetiaroa. A chegada pode ser agendada por voo direto privativo partindo do aeroporto internacional do Tahiti ou por voos regulares operados pela Air Tetiaroa a partir do mesmo aeroporto de Papeete, no Tahiti. Voos privativos a partir de Bora Bora também são oferecidos.  

 

Outra opção partindo do Brasil é voando para Santiago, no Chile, e de lá seguir para a Ilha de Páscoa, onde também é possível chegar até a Polinésia. Vale lembrar que apenas a Latam opera este trecho e somente uma vez por semana (saindo nas segundas-feiras de São Paulo e voltando na terça de Papeete).  

 

Uma vez na ilha, as opções de atividades vão desde a sutil travessia sobre o atol (uma ilha de corais formada sobre uma superfície submersa composta por bancos de areia ou formações vulcânicas), até aulas para aprender a tocar Ukelele ou um tour de bicicleta pela ilha de Onetahi, onde é possível aprender sobre a arqueologia e a espiritualidade, elementos tão presentes na cultura local. Excursões customizadas para snorkeling, caminhadas pelas praias intocadas e uma visita a Rimatu’u, local onde Marlon Brando viveu antes do resort existir, também estão disponíveis.  

 

Por Beatriz Calais

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