Países nórdicos dão aula quando o assunto é Direito e Justiça

Brasil fica em posição intermediária em lista de países onde o Estado de Direito é mais consolidado

O Estado de Direito no Brasil ainda não foi totalmente estabelecido, aponta ranking mais recente da World Justice Project, projeto que lida com assuntos de Direito e justiça civil e criminal. Entre 126 países avaliados, o nosso país ficou apenas na 58ª posição do levantamento, bem atrás dos primeiros colocados.

 

Temos muito o que melhor quanto a respeito às normas e aos direitos fundamentais. Na medição que vai de 1 (a melhor) a 0 (a pior), o Brasil ficou com nota 0,56, ficando atrás de muitos países da América do Sul, como Uruguai, Costa Rica, Chile, Argentina, e de 10 pequenos países do Caribe.

 

O levantamento levou em conta oito elementos: direitos fundamentais; ordem e segurança; limites aos poderes do governo; ausência de corrupção; transparência governamental; aplicação efetiva das regras; Justiça civil e Justiça criminal.

 

O Brasil teve nota baixíssima (0,35) principalmente no aspecto Justiça Criminal, que leva em conta todo o sistema judiciário, não ficando somente entre juízes, procuradores e promotores, mas também analisando a polícia e o sistema carcerário.

 

De acordo com o estudo, trinta e quatro anos após o fim da ditadura militar, o país ainda vai mal principalmente no sistema correcional (oportunidade para ex-detentos e condições das cadeias) e em não discriminação (contrariando o mito de um país sem preconceito).

 

Nos primeiros lugares aparecem os países escandinavos, sempre eles: Dinamarca, com 0,90; a Noruega, com 0,89; e, fechando o pódio, a Finlândia, com 0,87. Confira abaixo os 10 primeiros colocados:

 

1º Dinamarca: 0,90
2º Noruega: 0,89
3º Finlândia: 0,87
4º Suécia: 0,85
5º Holanda: 0,84
6º Alemanha: 0.84
7º Áustria: 0,82
8º Nova Zelândia: 0,82
9º Canadá: 0,81
10º Estônia: 0,81
58º Brasil: 0,56

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