Os países com as economias mais inclusivas do mundo
Ranking do Fórum Econômico Mundial mostra que o crescimento do PIB não explica tudo
O Ranking de Desenvolvimento Inclusivo é um medidor anual do Fórum Econômico Mundial que analisa 103 países. O indicador é usado como complemento em análises como complemento do Produto Interno Bruto (PIB) de cada nação, mostrando um panorama mais completo da economia mundial.
O ranking leva em conta o crescimento, inclusão e administração sustentável de recursos financeiros e naturais. Cada país analisado recebeu uma nota de 1 a 7, uma média das notas nos três critérios principais. No levantamento deste ano, os países desenvolvidos e emergentes foram listados em rankings separados.
Entre as nações consolidadas, os nórdicos Noruega e Islândia e Luxemburgo foram eleitos os mais inclusivos. No segundo pelotão, a Lituânia e Hungria ficaram nos primeiros lugares. O Brasil chegou a ser citado pelo estudo, mas obteve apenas 3,93 pontos de pontuação e não ficou entre os primeiros colocados.
Segundo o Fórum Econômico, “os dados sugerem que o crescimento relativamente forte do PIB não garante a geração de progresso socioeconômico inclusivo e padrão de vida médio crescente”. Como justificativa para o raciocínio, o estudo sustenta que nem todas as nações com aumento considerável de PIB nos últimos cinco anos tiveram progresso no IDI.
Países desenvolvidos
1. Noruega – 6,08
2. Islândia – 6,07
3. Luxemburgo – 6,07
4. Suíça – 6,05
5. Dinamarca – 5,81
6. Suécia – 5,76
7. Holanda – 5,61
8. Irlanda – 5,44
9. Austrália – 5,36
10. Áustria – 5,35
Países emergentes
1. Lituânia – 4,86
2. Hungria – 4,74
3. Azerbaijão – 4,69
4. Letônia – 4,67
5. Polônia – 4,61
6. Panamá – 4,61
7. Croácia – 4,48
8. Uruguai – 4,46
9. Chile – 4,44
10. Romênia – 4,43