Exposição inédita dedicada a B.B. King traz a São Paulo itens raros da vida e obra do Rei do Blues

Mostra estreia no MIS no dia 26 de julho, trazendo temas de segregação e inclusão em uma experiência sensorial

(Foto: Divulgação)

Conhecido como Rei do Blues e considerado o maior guitarrista do gênero de sua geração, Riley Ben King, mais conhecido pelo nome artístico B.B. King, gravou mais de cinquenta discos ao longo de seus quase sessenta anos de carreira. Entre seus hits estão “Three O’Clock Blues”, “The Thrill Is Gone”, “Please Love Me” e muitas outras canções que marcaram gerações. O Rei influenciou grandes astros da música, como Jimi Hendrix e Carlos Santana.

 

Nascido em 16 de setembro de 1925 em Berclair, no Mississipi (EUA), King sentiu, desde cedo, as duras condições da segregação norte-americana e alcançou o sucesso promovendo a cultura negra, tendo recebido grande reconhecimento em vida. Ele foi premiado com a medalha presidencial, o prêmio Kennedy e quinze Grammys. Em 2008, foi criado o B.B. King Museum, no Mississippi, com um grande acervo sobre a vida do artista.

 

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Agora, é a vez da cidade de São Paulo receber uma exposição em homenagem a trajetória do músico. A partir do dia 26 de julho, a mostra “B.B. King: um mundo melhor em algum lugar”, realizada pelo MIS (Instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo), abre as portas para que os visitantes conheçam diversos itens da vida e da obra do artista, abrindo espaço para a discussão de temas como segregação e inclusão.

 

Entre os destaques da exposição estão as imagens do acervo do B.B. King Museum, que mostram diversas fases da carreira do artista. Além disso, a mostra ainda conta com as credenciais de todas as turnês realizadas por ele no Brasil nos últimos 30 anos, um pin exclusivo temático distribuído por B.B. aos fãs durante os shows, o primeiro troféu Grammy recebido pelo cantor em 1971 e a icônica guitarra Gibson Lucille, assinada por King em um show realizado em São Paulo em 1993.

 

(Foto: Divulgação)

 

Paralelamente à trajetória musical, a mostra ilustra outros movimentos de luta contra a segregação ao redor do mundo, trazendo uma narrativa que se dá pela intersecção entre a vida do músico, o panorama de lutas pelo mundo e o projeto cenográfico, que narra a mudança do tempo rumo a um futuro mais plural e colorido.

 

No começo da exposição, por exemplo, o público se depara com uma geometria preta e branca que divide e separa, representando a segregação. Pouco a pouco, essa configuração se transforma em uma paleta multicolorida da diversidade de cores e conteúdos, criando uma praça que celebra a diversidade e convida ao diálogo, sem esquecer do que ainda precisa ser superado.

 

O projeto tem curadoria de André Sturm e Cacau Ras, consultoria de Chris Flannery, planejamento do Atelier Marko Brajovic, também responsável pelo projeto expográfico, e pesquisa e textos de Gabriela Antero.

 

Serviço:

 

Local: Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Data: 26 de julho a 08 de outubro

Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) | Entrada gratuita às terças (retirada na bilheteria física do MIS)

 

Por Redação

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