Como é se hospedar nos hotéis Joali, nas Maldivas

Os hotéis Joali Maldives e Joali Being são o refúgio ideal para dias repletos de relaxamento, conforto e momentos inesquecíveis

Visão aérea do Joali Maldives (Divulgação)

Primeiro destino: Joali Being 

 

“Não poderia existir maneira melhor de comemorar o aniversário da minha esposa, Julianna, e nosso aniversário de casamento. Já se passaram 20 anos, e que venham mais muitos de comemoração com boa mesa e bebida, mas difícil será superar essa viagem excepcional nos hotéis Joali, localizados neste paraíso que são as Ilhas Maldivas. Logo que saímos de São Paulo, num voo da Emirates com destino a Dubai, e, na sequência, Malé, iniciou-se a sensacional comemoração. Ao chegar ao aeroporto da capital das Maldivas, a sala vip da marca hoteleira surpreende e dá uma prévia do que nos aguarda, principalmente pela organização e receptividade. O time é gentil e acolhedor, o que admiro muito. Eles cuidam de tudo: informações, passagens, malas e o que for necessário. Basta embarcar num pequeno hidroavião e começar a admirar paisagens de tirar o fôlego.  

 

Visão aérea do Joali Being (Divulgação)

 

Em determinado momento, avistamos uma ilha com um deque incrível. Ponto Zero, assim é chamado o local onde se faz o desembarque no Joali Being. É uma obra de arte. Sua construção, na cor branca e com ondas, remete às saias dos dançarinos dervixes, típicos da Capadócia. Após as boas-vindas, com drinque ou kombucha, começamos a entender o que nos aguardava. Joali Being é o primeiro hotel das Maldivas com pegada wellness, que tem todos os detalhes e programação, com tratamentos inclusos e opcionais, pensados com base nos quatro pilares: mente, microbiota, energia e pele. 

 

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No primeiro momento, fizemos uma consulta com um médico, que identifica o que está em ordem e o que necessita de atenção. Na sequência, é feita a massagem, batizada de Four Pillars Massage, que foca partes de seu corpo que estão com dores. Sempre após os tratamentos é oferecido um chá para sua necessidade no espaço Aktar, que significa mercado de especiarias, em turco. Quem nos recebe é Marina, uma herbologista responsável pela mixologia dos chás. Foi no Aktar que tivemos também uma aula sobre perfumes e fizemos o nosso próprio, misturando três elementos. E, se quiser ir além, a profissional também ensina a fazer velas. Uma alquimista! 

 

A chegada ao Joali Being (Divulgação)

 

Os tratamentos são um capítulo à parte. É no spa Kaashi, que significa palmeira na língua maldiva, que são oferecidos parte deles, como o watsu, que é um shiatsu na água, e tem uma piscina exclusiva para isso. A técnica foi ensinada por um mestre japonês que veio ao hotel especialmente para isso, e a sensação é de flutuar enquanto recebe a massagem. Sem dúvida, única e diferente, além de relaxante. Também aproveitamos o hamam, o banho turco, que compreende esfoliação, limpeza e hidratação da pele. Mais uma vez, os tratamentos acabam com chás, mas agora numa sala laranja dentro do spa, que tem sua parede feita de sal do Himalaia.  

 

A terapia do som foi elaborada por um maestro que morou anos na Índia. A experiência consiste em deitar-se numa cama de madeira, e, com o sonido de um bombo, a seção se inicia. O interessante é que, além de se ouvir os sons, a vibração é sentida. Durante a sessão, vários ruídos da natureza, que compreendem vento, chuva, trovão, tempestade, ondas do mar, entre outros, são reproduzidos e despertam em nossa mente diversas sensações.  

 

Entre as atividades físicas, todos os dias são ministradas aulas de ioga ao ar livre. Aos amantes de academia, é no hotel que está a maior das Maldivas, repleta de equipamentos Technogym, e um estúdio de pilates.  

 

(Divulgação)

 

Em nossa estada, imergimos na gastronomia saudável. Todas as receitas são pensadas para nutrir e curar cada um dos quatro pilares: pele, mente, microbiota e energia. Em cada opção do menu está identificado o número de calorias, e todas as possíveis restrições vêm assinaladas. O dia começa no restaurante Flow, que tem três cozinhas magníficas. Elas são separadas, para que o hóspede acompanhe a sinfonia das panelas, e apenas um vidro as divide do salão. A de cor azul é apenas para peixes e frutos do mar. A verde, somente para vegetais; e, por último, a vermelha, exclusiva de proteínas de origem animal. 

 

Já no Mojo, o restaurante à beira-mar, servem-se refeições leves no almoço e no jantar. Muitas espécies do mar, provenientes de pescadores locais, com destaque para os crustáceos lagosta e lagostim. Na Ocean Sala, é servido em alguns dias da semana, apenas no jantar, um cardápio de grelhados, acompanhado de música ao vivo. Aos mais apaixonados, o hotel oferece jantares privados em alguns pontos exclusivos.  

 

Com tanta estrutura maravilhosa, quase me esqueço de mencionar os quartos. A nossa vila era de extremo bom gosto. Cores, madeiras, pedras, tecidos que harmonizam com os tons exuberantes das Maldivas. As luzes, as cortinas, o banheiro, as amenidades, tudo pensado com carinho e em detalhes. A experiência Joali Being é marcante. Fica para sempre. A vontade de ir embora é nula diante de tanto mimo, carinho e receptividade da equipe. Por isso, em vez do adeus, preferimos um até breve – e, na sequência, nos dirigimos a bordo de uma embarcação ao hotel-irmão, Joali Maldives.” 

 

Segundo destino: Joali Maldives  

 

Visão aérea do Joali Maldives (Divulgação)

 

“É o primeiro hotel do grupo neste paraíso. No Joali Maldives, a maioria dos quartos está localizada nos Jets, que são as vilas em cima da água. O quarto é maravilhoso: conta com uma piscina com borda infinita, que nos proporcionava a sensação de que estávamos na transparência do mar. Você pode mergulhar do próprio quarto através das escadas do seu deque e ver de perto a fauna marinha, que é exuberante, e, para completar, a temperatura da água é algo extremamente convidativo aos vários mergulhos. A decoração do quarto é de extremo bom gosto. Há uma sala de estar, que antecede a cama, seguida pelo banheiro, onde a banheira está estrategicamente posicionada para a vista daquele mar turquesa. Há um closet, além do chuveiro interno, e outro no deque da piscina. 

 

Não apenas os peixes, mas as aves nas Maldivas são um espetáculo. Ficar deitado nas espreguiçadeiras observando o mergulho das aves com seus bicos finos e compridos, que disputam os pequeninos peixes que ficam no espelho da água… Simplesmente um balé, tão especial que você fica entre uma linha tênue do sonho e da realidade. 

 

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A parte gastronômica é algo que nos agrada ao viajar. O restaurante Mura está localizado na piscina e tem menu descomplicado. O café da manhã é servido no Vandhoo, e à noite o mesmo espaço oferece um cardápio com mix asiático. No restaurante japonês, Saoke, a arquitetura e decoração foram concebidas pelo renomado arquiteto Noriyoshi Muramatsu, do Studio Glitt. Ele está localizado em uma palafita, cercada por tubarões da espécie lixa. Em nosso jantar, fizemos o menu degustação harmonizado com diversos saquês.  

 

Já o Belini, o italiano, para nós foi a mais deliciosa surpresa. O chef é um jovem da Itália, mas come-se superbem. E, por último, o Tuh’u, árabe que possui um mix de libanês com turco, cujo chef não nega suas origens. Maravilhoso. 

 

A arte é um dos pilares do Joali Maldives. Várias obras podem ser observadas no hotel, como num verdadeiro museu a céu aberto. Elas estão na praia, nos restaurantes e no spa. São cadeiras, balanços, mesas, espreguiçadeiras, e todas funcionais. A mais imponente é a Manta Tree House, uma construção nas alturas onde tivemos a experiência de um café da manhã, com direito a uma deslumbrante vista. Na praia há o Kara, um balanço com a cara de um pássaro originário da África, que, segundo o artista, foi sem dúvida um dos primeiros habitantes da ilha. Para quem decidir pôr a mão na massa, existe um ateliê de cerâmica, em que se oferecem aulas mesmo aos iniciantes.  

 

Manta Tree House (Divulgação)

 

Para finalizar os dias, a nossa recomendação é aproveitar cada pôr do sol, que são verdadeiros espetáculos. Mas, para animar, na piscina, há um DJ violinista que torna essa ocasião ainda mais especial! Nos despedimos, então, desta vez das Maldivas, com a certeza do retorno.” 

 

 

Por Julianna e Marcelo Fernandes | Matéria publicada na edição 131 da Versatille

Editado por Giulianna Iodice  

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