Destino desejo, principalmente de casais em lua de mel, a Polinésia Francesa é muito mais que romance. É aventura, experiências, contato com a natureza, beleza e muito descanso. Mais conhecida como Tahiti e suas ilhas paradisíacas, encanta qualquer bom viajante

Localizada a oeste da Austrália, a Polinésia Francesa fica no oceano Pacífico Sul e é dividida em cinco arquipélagos: Marquesas, Tuamotu, Gambier, Austrais e as Society Islands, que incluem as ilhas mais conhecidas: Papeete (a porta de entrada do Tahiti), Bora Bora, Morea, Rangiroa, entre outras. Cada arquipélago  tem  a própria identidade, o que faz do Tahiti um dos mais impressionantes destinos do mundo.

O difícil é escolher a mais linda e qual delas visitar. Afinal, são 118 ilhas espalhadas pelo mar turquesa com nuances de azul. Entre essas, a ilha de Taha’a, também conhecida como Vanilla Island, fica localizada nas Society Islands e divide a mesma lagoa que a ilha de Raiatea.  Taha’a tem montanhas e vales, lagoas de água azul-turquesa, bancos de areia e ilhotas virgens. Ou seja, manteve o estilo de vida taitiano, longe do agitado e turístico Tahiti de hoje. Além de plantações de baunilha, há fazendas de pérolas e esconde uma joia da hotelaria da Polinésia.

Mais precisamente no Motu Tautau fica o Le Taha’a Island Resort & SPA, aberto em 2002, é figurinha fácil no ranking de melhores lugares para se estar no mundo. E definitivamente merece figurar nessa classificação. São 57 quartos, destes, 47 são os tão sonhados bangalôs overwater. Os demais dispõem de estonteantes suítes de frente para o mar, com pé na areia. O resort tem selo Relaix Chateau, ou seja, sofisticação sem luxos excessivos, afinal, estamos em uma praia. Entre o bangalô ou a vila na praia, qual você escolheria?

Para se chegar lá é um tanto complicado, diversas horas de avião do Brasil até Papeete, mais um avião até Raiatea e, ainda, 40 minutos de barco até uma pequena ilha, anexa a Taha’a.

O hotel oferece esse último trajeto de helicóptero, com vista estonteante da barreira de corais. O esforço é compensado já na chegada, com mar transparente, areia branca e bangalôs em cima da água, bem típico da Polinésia Francesa. Mas Taha’a é diferente, apesar de se ter a impressão de estar em mais um dos resorts do Tahiti, não que isso seja algo ruim, ao contrário. A diferença é percebida ao entrar no quarto, o acabamento é impecável. Consegue ser rústico, mas extrema – mente elegante, com tudo que é essencial para um bom descanso.

O resort fica em uma ilha exclusiva rodeada por uma lagoa turquesa bem rasa que dá para caminhar vários metros. A sofisticação do hotel é diferente do que vemos em luxuosos cinco estrelas, tem decoração típica da Polinésia, construções amplas e abertas com muita madeira e tecidos claros. Uma ilha onde tudo é feito a pé, do acesso aos três restaurantes, bares, dive center, quadra de tênis, piscina ou SPA. Tudo a distância de uma caminhada.

A filosofia Relaix Chateau é seguida à risca: instalações espetaculares, respeitando o meio ambiente, a cultura e os locais. A piscina com borda infinita do Le Taha’a Island Resort se mistura aos diversos tons de verde e azul do mar e é uma das principais atrações do resort, depois do oceano, claro. O bar oferece coquetéis típicos e bancos dentro d’água, ou seja, não é necessário sair da piscina para obter bons drinques.

Um dos melhores programas em Taha’a, além de descansar muito na praia, é o scuba dive, mergulho de cilindro. De Taha’a é possível alcançar a barreira de corais, rica em vida marinha. É comum topar com tubarões, raias e moreias durante o mergulho. São vários pontos pela barreira, para os mais experientes, ou dentro da lagoa, onde se pratica o discovery dive para quem não tem certificação e quer ter um gostinho de como é. Vale a experiência. Quem não quiser se aventurar, o resort oferece a opção de snorkel no Coral Garden, um jardim de corais cheio de peixes, que só tem em Taha’a. Não se animou, então deite na espreguiçadeira, aproveite o paraíso, afinal, a ordem aqui é relaxar.

Destino Internacional por Daniela Filomeno | Matéria publicada na edição 89 da Revista Versatille