3 novos espaços culturais pelo mundo
Entre Abu Dhabi e Brasil, a cena artística e cultural se movimenta com a abertura de grandiosos museus
Ilha da arte em Abu Dhabi
Imagine uma ilha 100% pensada para o universo artístico, com diversas opções de museus, instituições e centros culturais à beira de águas cristalinas. Para alguns, essa é a imagem do paraíso, mas a boa notícia é que o sonho está sendo materializado pelo emirado de Abu Dhabi, que pretende finalizar todas as obras do Distrito Cultural de Saadiyat, em meio ao Golfo Pérsico, em 2025.
O local, que fica a dez minutos do centro da cidade e a 20 minutos do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, já recebe visitantes e abriga, desde 2017, o Louvre Abu Dhabi, única filial do icônico museu francês. Até o fim do ano que vem, mais quatro instituições prometem abrir as portas no distrito. Uma das mais aguardadas é a Guggenheim Abu Dhabi, com obras desde a década de 1960 até os dias atuais. Ostentando 28 galerias e uma área bruta de mais de 80 mil metros quadrados, esse será o maior dos museus Guggenheim (que já possui unidades em Nova York, Veneza e Bilbao).
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Outra novidade muito aguardada é o Museu de História Natural de Abu Dhabi, criado para transportar os visitantes a uma jornada pela história do universo e do planeta Terra. Também vale citar o teamLab Phenomena, um instituto que se destaca por suas experiências imersivas e multissensoriais. Por último, mas não menos importante, o distrito prepara a inauguração do Museu Nacional Zayed, que será focado na história dos Emirados Árabes, explorando paisagens, idiomas e a cultura do país desde a pré-história até o presente.
Pompidou em solo brasileiro
O cenário artístico também está movimentado no Brasil. O país se prepara para receber, em 2026, o Centro de Artes Georges Pompidou, famoso museu de arte contemporânea com sede em Paris. A filial brasileira, estabelecida em Foz do Iguaçu, no Paraná, será a primeira da instituição na América Latina. Além de Paris, o Pompidou tem apenas três filiais pelo mundo: em Bruxelas, na Bélgica; em Málaga, na Espanha; e em Xangai, na China.
O acordo para a construção do museu em Foz do Iguaçu foi formalizado entre o governo do Paraná e a instituição francesa, após quase cinco anos de negociações. A sua localização será estratégica, próxima ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu e do Parque Nacional do Iguaçu, atração turística que abriga uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza.
Expectativas pelo museu flutuante de vidro
Ainda em construção e sem data prevista de abertura, o museu flutuante de vidro, projetado pelo arquiteto italiano Luca Curci, em colaboração com a designer Giulia Tassi, é um dos projetos arquitetônicos mais aguardados do mercado de arte mundial. No coração da cidade italiana de Veneza, o espaço de 3.800 metros quadrados promete honrar a herança vidreira veneziana e se tornar uma referência em arte sustentável pelo uso de materiais biodegradáveis em sua construção. O projeto desafia os limites da arquitetura sobre a água e propõe um museu futurista, mas que também é capaz de preservar a tradição, por conta do uso do vidro.
Matéria publicada na edição 137 da Versatille
