Wanderley Nunes: a lasanha do Mondo Gastronômico

O cabeleireiro que ama cozinhar destaca nesta coluna a lasanha de um dos chefs mais aclamados da cena gastronômica paulistana

Agora é hora de falar com água na boca. O top restaurante Mondo Gastronômico, do grande chef Salvatore Loi, está entre os assuntos mais comentados do Brasil por todos os que experimentam seus pratos. Esses italianos são demais!

 

Salvatore Loi, nascido em Tempio Pausania (Sardenha, Itália), destaca-se como um dos mais renomados chefs mundiais. Atua na cena gastronômica de São Paulo desde 1999. Ele criou, com sua sabedoria, a melhor lasanha que já comi, feita de uma maneira que deixa o prato ainda mais saboroso. Além de sua apresentação diferenciada, seu inigualável tempero faz toda a diferença.

 

O ambiente conta com uma diversidade de comidas originais italianas, com sua cozinha toda exposta, o que permite ao cliente ver a competência e o profissionalismo dos especialistas fazendo sua arte.

 

 

Agora vamos aproveitar para falar um pouquinho da história desse prato tão especial. A história da lasanha começou, com toda evidência, baseada num prato similar que já era degustado na corte do rei Ricardo II, na Inglaterra do século 14, apesar de se acreditar que é uma receita originalmente italiana. Inclusive com todo o merecimento, ela foi homenageada no primeiro livro de receita que a Inglaterra publicou.

 

O nome “lasagna” vem do latim “làganum” e do grego “λάσανα” (làganon), que significa flácido, macio, mas os romanos assimilaram como “lasanum”, que significa “panela”. Ela foi documentada primeiramente no século 13, feita em camadas. Hoje no Brasil, para nós que tivemos as influências dos imigrantes do século 18, o paladar ficou muito próximo das origens.

 

O mundo customizou cada uma a sua maneira e o brasileiro, como gosta de inventar, hoje faz lasanha de vários sabores: berinjela, camarão, abobrinha, shiitake… Então não deixe de saborear esta deliciosa receita feita por um dos melhores chefs do mundo, Salvatore Loi. Ele conta que ela surgiu quando estava no Girarrosto – a primeira versão era feita de ricota e porcini e vinha acompanhada de um leve creme de cogumelos frescos.

 

Amante da cozinha autoral, ele queria fazer uma lasanha diferente, com sua marca. Depois de muitos testes, sua ousada versão caiu no gosto do paulistano. Hoje é sucesso de venda no Modern Mamma Osteria e no Mondo Gastronômico. Para acentuar o sabor, foram incluídas na receita as trufas pretas. Elas conferem sabor intenso e o perfume leve e típico dessa iguaria, que vem acompanhada de dois molhos bem distintos: uma demi-glace e uma fonduta de queijo grana padano que completam e equilibram o prato.

 

PALADAR por Wanderley Nunes | Matéria publicada na edição 114 da Revista Versatille

 

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