O saquê, bebida típica japonesa feita a base de arroz, água e koji, conquista cada dia mais adeptos, principalmente em São Paulo, cidade que concentra ampla oferta de restaurantes e izakayas (bares tradicionais japoneses). A bebida fermentada, de teor alcoólico que varia entre 14 e 16%, é complexa e harmoniza perfeitamente com pratos orientais, e vem ganhando protagonismo em restaurantes de gastronomia não oriental.

Na última década, as exportações de saquês japoneses para o Brasil triplicaram em números, e em 2021, novos adeptos foram responsáveis por um crescimento de 100% em relação ao ano anterior. O cenário favorável a bebida chamou a atenção da Japan Sake and Shochu Makers Association (JSS), órgão do Governo japonês que representa produtores de saquê no Japão, que passou a enxergar São Paulo como a nova capital de promoção da bebida. Ao lado da loja especializada Mega Sake, fundada pelo Master Sake Sommelier Fabio Ota (o único brasileiro com a certificação), promove pela segunda vez, entre os dias 4 e 13 de março, o Festival do Sake.

Para o evento de 2022, diferente da edição de 2021, que aconteceu de forma remota devido ao cenário pandêmico, a programação contempla eventos digitais e presenciais. A Japan House São Paulo é o endereço oficial da Festival do Sake, e sediará 10 workshops gratuitos para 350 pessoas, degustações guiadas para 320 participantes e 10 sessões online. A inauguração oficial aconteceu em um jantar magno para convidados, feito a seis mãos pela chef Tela Shiraishi, do Aizomê; pelo chef Rodrigo Oliveira, do Mocotó; e o Master Sake Sommelier Fabio Ota. Na ocasião foi servido um menu de sete etapas, harmonizado com saquês, e também exibido pela primeira vez o documentário “São Paulo, Capital do Sake”. Confira a programação completa aqui.