“Rotular só nos limita de atingir nossa total capacidade”, reflete Cléo
Capa de nossa edição de aniversário, artista entrega novidades da carreira musical
Canta, dança e representa. Pode parecer um clichê, mas é um clichê que poderia definir bem Cléo em suas frentes profissionais, tanto na televisão, cinema e na música. Poderia, mas esse não é o caso, já que a artista entrega que o único rótulo pelo qual pode ser definida é “não ter definição”.
Ao lado de Sophia Abrahão, Cléo estampa uma das capas especiais dos 19 anos de Versatille. Em bate-papo, a artista relembra o passado, fala sobre o futuro, e entrega novidades na área musical.
Confira abaixo a entrevista na íntegra!
Como a Cleo de hoje enxerga a Cleo de 19 anos?
Nossa, tenho que parar para lembrar quem eu era naquela época (risos). Eu enxergo a Cleo de 19 anos como uma menina que estava começando a ir atrás dos seus sonhos e que já amava a atuação e a música. Foi mais ou menos nesse período, inclusive, que tive a minha primeira banda. À época eu tinha bastante receio do palco e fui sensata o suficiente para entender que não era o meu momento. Mas quase ao mesmo tempo recebi o convite da Monique Gardenberg para o longa “Benjamin”, depois que pisei no set de gravação, me apaixonei e embarquei na carreira.
Seu aniversário também é em outubro, junto com o nosso. Qual a sua ideia de festa perfeita? Qual foi o seu aniversário inesquecível e por quê?
Eu acabei de celebrar um aniversário muito especial! Para mim o essencial é estar ao redor das pessoas que amo, que me fazem bem. Tive a oportunidade de reunir todas essas pessoas nesse dia e em um momento em que me encontro bastante realizada, então eu diria que esse aniversário foi inesquecível.
Você já disse que ‘forçada’ é uma das palavras que os haters mais usam contra você. Qual é a definição que você mais escuta sobre você das pessoas próximas a você?
As pessoas próximas a mim sabem que eu não gosto de rótulos, então, nesse caso, é não ter uma definição. Eu acho que essa questão de rotular tudo e todos só nos limita de atingir nossa capacidade total como ser humano.
Fazer uma vilã em novela é mais gostoso do que fazer a mocinha? Que tipo de personagem você gosta mais de representar?
Eu acho que os dois papéis têm suas complexidades. Quando paramos para analisar, tanto a mocinha como a vilã são complexas em suas ações, porque o ser humano em si é complexo. A mocinha hoje tem o seu lado sombrio, assim como a vilã tem o seu lado humano. No geral, eu gosto de contar histórias interessantes e que possuem um desafio profissional.
Com a rotina pesada da novela, como fica a carreira musical? O que vem por aí?
Eu tenho conseguido conciliar bem as duas carreiras com o apoio da minha equipe, mas não é fácil. No entanto, hoje a novela é a minha prioridade, então a carreira musical acontece de forma paralela à rotina de gravação. Ainda tenho muitas novidades musicais para os próximos meses que produzi com antecedência, já prevendo que a novela tomaria grande parte do meu tempo. Tenho duas parcerias para lançar nos próximos meses: Gloria Groove e Karol Conka.
O Brasil passa por um processo de mudanças políticas que estão em vias de se formalizarem com o resultado das eleições. Como você enxerga o país para 2019?
Eu espero que a gente consiga progredir, ao invés de regredir. O Brasil é um país enorme, que tem capacidade de crescer e prosperar. Só precisamos investir nossos esforços nas lutas certas.