Uma busca rápida na ferramenta de tendências do Google revela que o bom e velho quebra-cabeça é a nova moda da quarentena: “quebra-cabeça 1.000 peças” atingiu o ápice de buscas dos últimos 5 anos na última semana, e suas vendas triplicaram na loja de brinquedos Ri Happy desde o isolamento, na segunda quinzena de março – o valor parte de R$ 50, em média. Enquanto isso, a Kodak fez um lançamento especial para os tempos de pandemia: um puzzle de 51,3 mil peças, que precisa de 8 metros de comprimento para ser montado – espaço bastante para mostrar, como se fosse um mural de fotos, as 27 maravilhas do mundo.

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Hugh Jackson, Patrick Stewart e Bill Gates já eram fãs do brinquedo bem antes do isolamento. Agora, o quebra-cabeça também virou o passatempo favorito de Ellen Degeneres, Tom Holland e Karol Pinheiro (foto) durante o isolamento. A jornalista e youtuber dedicou um vídeo no seu canal só para falar do passatempo. “O quebra-cabeça é um desafio né? A gente quer ver aquele negócio pronto, então eu começo a entrar numas de ‘vamos lá time! Vamos lá!’ e aí a gente monta”, explica ela, que costuma montar com o marido, sobre o que a motiva a ir em frente, peça a peça.

 

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Uma publicação compartilhada por Ellen DeGeneres (@theellenshow) em 16 de Mar, 2020 às 4:44 PDT

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Um moderador do sub-fórum do Reddit cujo tema é quebra-cabeças – e experiente montador – afirma que a atividade estimula diversas habilidades, como a paciência, a visão espacial e o reconhecimento de padrões, todos úteis para o dia a dia. Já psicólogos apontam um importante fator estimulante do jogo: ele devolveria a sensação de estar no controle, perdida durante a pandemia e o isolamento social. No mais, o jogo requer atenção e foco no momento presente, dois valores importantes para a prática meditativa, por exemplo. Quem diria que um simples quebra-cabeças poderia ser tão terapêutico!

Por Gabriela Neumann

Fotos: Reprodução YouTube