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Pavilhão Pacaembu recebe feira simultânea de arte e design

Obra da artista Fernanda Feher (Divulgação)

Ao longo de um espaço de 4.000 metros quadrados no Pavilhão Pacaembu – localizado no Complexo Pacaembu, em São Paulo –, mais de 45 expositores comercializam suas obras de arte e conquistam novos admiradores por meio da ArPa, feira de arte idealizada pela VIVA Projects com o objetivo de atrair um público especializado e formar novos colecionadores de arte.

 

Com direção de Cristina Candeloro e apoio criativo de Camilla Barella e Cecilia Tanure, essa é a primeira edição da feira, que acontece entre 1º e 5 de junho. “A ArPa nasce de um diálogo direto com as galerias de arte. Entender suas necessidades e demandas é a nossa meta”, comenta Camilla, que enxerga com empolgação essa nova oportunidade de expandir a arte nacional e abranger sua conexão com o cenário internacional.

 

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Entre os mais de 45 expositores, a feira conta com uma grande diversidade de artistas: desde jovens sonhadores até profissionais consolidados no circuito das artes. “Como a feira nasceu justamente da vontade de representar as galerias, fazia sentido termos um time comprometido com a diversidade”, explica Camilla. Para ela, a ArPa é uma feira de arte com o olhar descentralizado, capaz de reunir diferentes abordagens, perspectivas e pontos de vista.

 

Durante a visita da Versatille ao espaço, foi possível perceber a diversidade artística. Cada estande exala a essência do artista em exposição. Alguns espaços se destacam pelo contraste de cores entre paredes e quadros – como é o caso da artista Fernanda Feher, da galeria Gisela Projects –, enquanto outros ganham a atenção do público pelas montagens – como a mesa de pebolim no centro da exposição Estrelas Negras, do artista Mulambö.

 

Estrelas Negras, do artista Mulambö (Versatille)

 

Entre pinturas, fotografias, esculturas e tapeçarias, há arte para todos os gostos – e a montagem dos estandes propicia essa experiência intimista. A organização e o espaço disponível para o evento fazem com que seja possível se locomover sem se perder no local. Caso goste muito de uma arte específica, é fácil encontrá-la novamente após uma volta completa pela feira. Para Camilla, esse é apenas mais um detalhe na estratégia de conquista de um novo público.

 

“Queremos produzir um evento destinado aos negócios – a previsão é de que o valor inicial para a comercialização de obras seja a partir de R$ 5 mil –, mas que também dê lugar à formação de novos apreciadores”, reforça a profissional. “Por isso também estamos promovendo visitas guiadas com curadores e produtores culturais e também teremos o setor Arte em Campo, que leva à Praça Charles Miller uma seleção de esculturas e instalações, ao ar livre, abertas para visitação gratuita do público.”

 

Para quem também gosta de design, a ArPa está acontecendo de forma simultânea com a MADE (Mercado, Arte, Design), clássica feira de design que já está em sua décima edição. A parceria é uma iniciativa do curador Waldick Jatobá.

 

Tanto a ArPa quanto a Made contam com o patrocínio de empresas como Banco Master, Comgás, Mitsubishi, MOS, Nano Art Market e Tivoli Mofarrej.

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