Para manter exclusividade, Lamborghini estabelece teto de produção
Fabricante italiana conta com meta de vendas anual para não popularizar veículos
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Mais do que uma máquina na garagem, quem busca um Lamborghini procura também exclusividade. Diante dessa demanda, a fabricante italiana trabalha sob um teto máximo de vendas anual – tudo para não popularizar demais os seus veículos.
Quem traduz o pensamento é Stefano Domenicali, CEO da Lamborghini, em pronunciamento na casa da montadora, em Sant’Agata Bolognese. De acordo com o executivo, “não podemos buscar o crescimento eterno, precisamos consolidar os resultados e preservar a exclusividade”.
A grife dos superesportivos ouviu muitas críticas de clientes preocupados com o lançamento da Urus, primeira SUV da Lamborghini. De acordo com esse parecer, o modelo popularizaria a marca, que deixaria de ser tão exclusiva e para poucos como é hoje. Em 2019, cerca de 2.9 mil unidades do carro foram produzidas, aumentando a receita da empresa para US$ 1,9 bilhão.
Segundo Domenicali, a Lamborghini espera comercializar mais de 8 mil unidades de seus carros em 2019. Contudo, a empresa estabeleceu um teto de 10 mil unidades vendidas por ano. Tudo, segundo o executivo, para manter o ar de exclusividade da marca pelo mundo.