Movida importante no jogo do mercado de luxo: foi anunciado nesta segunda-feira (25/11) que o grupo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton SE incorporou a joalheria Tiffany & Co. ao seu já poderoso portfólio de marcas por R$ 68 bilhões – o maior contrato já feito pela gigante de luxo, que em 2017 comprou a Christian Dior pelo seu até então valor recorde de US$ 14,5 bi.

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Segundo a Reuters, a LVMH ofereceu esse mesmo valor à Tiffany, mas a empresa disse que a oferta era muito baixa. Apesar de ultrafamosa, a marca americana vem enfrentando, segundo o Business of Fashion, demanda fraca no mercado americano, ainda que se mantenha firme, e crescendo, na China, por exemplo.

O desafio, no Ocidente, é conquistar os consumidores da geração Y e da geração Z, que estão deixando de presentar em datas festivas, e comprando mais para si. Em números, isso significou, no primeiro semestre de 2019, uma queda de 3% nas vendas líquidas.

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Segundo a consultoria Bain & Co, o setor de joalheria foi uma das categorias de luxo com melhor desempenho em 2018. A previsão é que o mercado global de US $ 20 bilhões crescerá 7% este ano.

A LVMH é a segunda empresa mais valiosa da Europa, com capitalização de mercado superior a 200 bilhões de euros. Seu novo acordo ainda precisa passar pela aprovação dos acionistas da Tiffany, mas deve ser firmado até meados de 2020.