Dia Internacional da Mulher: 5 profissionais inspiradoras falam sobre quem admiram
Ana Fontes, Fabi Saad, Fernanda Feitosa, Morena Leite e Nina Silva revelam quais mulheres as inspiram
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Versatille convidou cinco profissionais de diversas áreas a falarem sobre suas inspirações e motivações. Uma pergunta simples foi feita a cada uma delas: quais mulheres te inspiram e por quê? Veja as respostas de Ana Fontes, Fabi Saad, Fernanda Feitosa, Morena Leite e Nina Silva a seguir:
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Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora
“Admiro as mulheres que vieram antes, nossas ancestrais, aquelas que começaram do zero e, com todos os desafios, conseguiram mostrar seus talentos. Algumas delas foram a escritora, compositora e poetisa Carolina de Jesus, a intelectual e ativista Lélia Gonzalez, a psiquiatra Nise da Silveira, e hoje, a apresentadora Oprah”.
Fabiana Saad, fundadora do movimento Mulheres Positivas
“Admiro a Oprah porque ela é uma mulher que sofreu demais, conseguiu ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo e hoje é uma celebridade global e respeitada”.
Fernanda Feitosa, idealizadora e diretora do festival internacional SP-Arte
“Aprendi a admirar mulheres independentes e determinadas desde cedo, acho que por observar minha mãe. Ela demonstrava uma força enorme e transmitia, ao mesmo tempo, muita segurança, acolhimento, ternura e carinho. É a minha melhor amiga e meu maior modelo feminino. Sempre trabalhou e foi independente mas não deixou a peteca cair como mãe ou dona de casa. Ainda conseguia ser vaidosa e passar um batonzinho!”
Morena Leite, chef de cozinha e sócia do Capim Santo
“Uma mulher que admiro é a chef Danielle Dahoui, por seu comprometimento e envolvimento nos mais variados assuntos e por sua predisposição em ajudar, ouvir e acolher sempre que pode. Também me inspiro na Tia Dag, coordenadora da Casa do Zezinho, pela sua luta, dedicação e amor ao próximo, e na apresentadora Sarah Oliveira, pela integridade, conduta e atitudes seguindo seus princípios”.
Nina Silva, criadora do movimento Black Money
“Admiro a Madame CJ Walker, filha de escravizados, pois foi a primeira mulher norte-americana a ficar milionária sem ser herdeira.
Já a Oprah, admiro por ser pioneira em diferentes frentes no universo empresarial do entretenimento, ampliar seus empreendimentos diariamente e dar visibilidade e apoio a outras pessoas negras e mulheres.
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Por fim, admiro Harriet Tubman, que foi uma abolicionista e ativista norte-americana. Nascida escravizada, escapou e, subsequentemente, fez 19 missões para resgatar cerca de 300 pessoas escravizadas, incluindo familiares e amigos, usando a rede de ativistas antiescravatura e abrigos. Não se sentiu liberta com sua fuga, por isso passou a vida ajudando outros iguais a terem sua liberdade mesmo arriscando a dela”.
Por Laís Campos e Mattheus Goto