O Instituto Avon e a multinacional de cosméticos Natura se juntaram para lançar um movimento global de combate à violência doméstica através da campanha #IsoladasSimSozinhasNão. Por meio de dados divulgados pela Central de Atendimento à Mulher (180), foi levantado que durante o período de isolamento social, causado pela pandemia da Covid-19, houve um aumento de 9% no número de casos atendidos no Brasil.

 

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“A violência doméstica já é uma epidemia escondida a portas fechadas. Como a Covid-19, é um assassino silencioso. Uma consequência não intencional das medidas de isolamento necessárias para combater o coronavírus é que mulheres e crianças vulneráveis ficam presas em casa com agressores e incapazes de procurar ajuda”, afirmou Angela Cretu, CEO da Avon.

 

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Você está em casa, se sentindo insegura e com medo do que pode acontecer? Lembre-se, você não está sozinha e nem desamparada. Mesmo neste período de isolamento, existem muitas pessoas trabalhando 24h para te dar suporte. Os serviços de proteção às mulheres e meninas em situação de violência seguem funcionando durante a quarentena. ⁣ ⁣ Nós separamos os números para que você possa tê-los na ponta dos dedos caso precise de ajuda:⁣ ⁣ ⚫ Ligue 180 – A central de atendimento à mulher em situação de violência continua funcionando 24h por dia. ⁣ ⁣ ⚫ Disque 100 – Para dúvidas e denúncias de violação dos direitos humanos, o que inclui também violência contra crianças, idosos, população LGBTQs e outros. O disque 100 funciona 24h e deve lançar o app de denúncias na próxima semana.⁣ ⁣ ⚫ 190 – Você pode chamar a polícia sempre que você e/ou seus filhos estiverem correndo risco de vida. Você também pode ligar em caso de descumprimento das medidas protetivas que são os mecanismos legais concedidas pelo(a) juiz(a) para proteger uma pessoa que corre riscos de vida.⁣ ⁣ Você também pode procurar ajuda na Delegacia de Defesa da Mulher ou no Posto de Saúde mais próximo da sua casa. Outra alternativa é procurar a Guardiã Maria da Penha da sua cidade – uma unidade especializada da Guarda CIvil Metropolitana (GCM) ou a Patrulha Maria da Penha, responsável pelo monitoramento da situação de risco vivida por mulheres que tiveram as medidas protetivas concedidas pelo(a) juíz(a).⁣ ⁣ Queremos você em segurança. #CuidemosDelas #IsoladasMasNãoSozinhas

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Além do Brasil, a campanha está atuando em outros países da América Latina, como Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, Equador, Peru e México. A Avon desenvolveu um método para passar informações para vítimas de forma velada. A marca enviará vídeos de receita pelo whatsapp e durante a reprodução compartilhará telefones de emergência e incentivos para apoiar denúncias.

 

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Para ampliar ainda mais a mensagem, as empresas estabeleceram uma parceria com o projeto Papo de Homem e a página Quebrando Tabu. Durante o período de isolamento, essas plataformas irão produzir conteúdos digitais com o objetivo de ajudar mulheres a identificar relacionamentos abusivos e informar sobre formas de pedir ajuda.

 

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Muitas vezes, nos momentos de briga, as mulheres podem se questionar se os sinais de violências são “normais”, “coisas de casal” ou até mesmo “demonstrações de amor e de preocupação”. ⁣ ⁣ Mas, é muito importante, para todas nós, saber identificar quando as brigas passam do limite e nos colocam em risco. Machucar e controlar não são formas de demonstrar carinho. Você sabe reconhecer se está diante de violências psicológicas, físicas ou sexuais?⁣ ⁣ Preste atenção nestas situações:⁣ ⁣ ⚫ Você sente medo da pessoa que está com você? Tem receio que ele possa “perder a controle” e fazer algum mal a você ou a seus filhos?⁣ ⁣ ⚫ Seu companheiro te deixa pra baixo constantemente? Ele diz coisas para te machucar, fazendo com que você se sinta fraca e incapaz? Ele te deprecia na frente de outras pessoas?⁣ ⁣ ⚫ Você percebe que ele implica com seus amigos ou familiares? Ele te impede de falar com alguns deles? Ou tenta controlar os assuntos sobre os quais você conversam?⁣ ⁣ ⚫ Ele faz com que você se sinta culpada quando as coisas dão errado? Te responsabiliza por brigas e até pelas próprias reações dele?⁣ ⁣ ⚫ Ele vigia seu telefone? Ele pega ou controla outras coisas suas, como acesso a dinheiro, cartões e documentos?⁣ ⁣ ⚫ Alguma vez ele já rasgou suas roupas? Já quebrou alguma coisa sua ou da casa em um ataque de raiva? ⁣ ⁣ ⚫ Essa pessoa já te pressionou a transar sem preservativo ou tentou te impedir de tomar a pílula anticoncepcional?⁣ ⁣ ⚫ Ele já iniciou atos sexuais quando você não estava com vontade? Já te pressionou a fazer algo que você não queria?⁣ ⁣ Nenhuma destas ações são demonstrações de carinho. Se estas coisas acontecem na sua casa, há algo de errado e precisamos estar atentas. Queremos te dizer que você não merece passar por isso e não está sozinha. ⁣ ⁣ Se precisar de ajuda, não fique calada, ligue 180 ou peça para que alguém da sua confiança o faça.⁣ ⁣ Para que você fique segura mesmo durante o isolamento, nos próximos posts vamos apresentar alguns recursos e estratégias que podem te ajudar a enfrentar e sair de situações como estas. #Cuidemosdelas

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As consultoras Natura também estão recebendo apoio e informação sobre o tema. Para o público geral, as empresas estão patrocinando uma série no podcast Mamilos. A ideia é contar histórias de mulheres que enfrentaram a violência doméstica e quebraram o ciclo de agressões. Cada episódio contará com uma convidada diferente.

 

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“Historicamente, as marcas são engajadas em apoiar mulheres. Agora unidas, podemos ampliar o potencial de proteger toda nossa rede de relações, entre consultoras, colaboradores e consumidores. Estamos fisicamente distantes, mas precisamos estar mais juntos do que nunca”, afirmou Cida Franco, a Diretora de Vendas Brasil da Natura

 

Por Gabrielle Torquato

Fotos: Reprodução Instagram (@institutoavon)