Cinco empresários megamilionários que fizeram carreira na política
João Dória e Donald Trump não são os primeiros; relembre casos de ricaços que arriscaram o o prestígio na alta sociedade em cobiçados cargos públicos
Michael Bloomberg
Prefeito de Nova York por um longo período, de 2002 a 2013, o empresário do ramo da comunicação ficou marcado como o político que reestruturou a megalópole depois do atentado de World Trade Center, em 2001. Facilitando a vida dos empresários e treinando a polícia contra ataques terroristas, foi muito criticado tanto por republicanos quanto por democratas por seu perfil político “independente”. Em entrevistas, João Dória, eleito recentemente prefeito de São Paulo, disse que irá se espelhar em Bloomberg no comando da cidade.
John Key
Premier da Nova Zelândia desde 2008, John Key é conhecido por suas ideias conservadoras e por ter feito riqueza como ex-operador de câmbio. Chamado por opositores de “especulador”, tem um patrimônio estimado na casa dos US$ 50 milhões, pouco perto de outros figurões dessa lista.
Silvio Berlusconi
Bem, você conhece a figura. Com patrimônio estimado na casa dos US$ 6 bilhões, teve uma carreira bastante curiosa antes de entrar na política: teve inúmeras ocupações, sendo desde cantor de cruzeiros a corretor de imóveis. À lá Silvio Santos, ganhou popularidade na Itália ao comprar uma emissora de televisão nos anos 70, a Telemilano 58, que depois foi rebatizada de Canale 5 . Muito rico, comprou o seu time de coração, o Milan, e fundou o seu próprio partido, Forza Itália , pelo qual foi eleito primeiro-ministro por quatro vezes. Em sua carreira na política, acumulou escândalos sexuais e éticos. Foi condenado em 2015 a três anos de prisão por tentar “comprar” um senador.
Najib Mikati
Ex-primeiro ministro do Líbano, o empresário fez mestrado na respeitabilíssima universidade americana de Harvard e se tornou dono de um império das telecomunicações. A empresa dele, a Investcom, foi vendida neste ano para a MTN Group , maior operadora de telefonia celular da África do Sul, por US$ 5,5 bilhões. Com isso, o seu patrimônio ficou um pouco mais gordo: na última contagem divulgada, ele aparecia com US$ 11,4 bilhões na conta.
Sebastián Piñera
Eleito presidente do Chile em 2010, o empresário e economista se notabilizou por entregar todo o seu patrimônio, estimado na época em US$ 2.4 bilhões, para a administração de terceiros, tentando responder as acusações de duplos interesses no cargo público. Apesar do gesto, Piñera, antigo dono do Colo-Colo, o clube mais popular do país, foi acusado de enriquecer em sua gestão e saiu com 47% de rejeição.