Geraldo de Barros, Jac Leirner, Luiz Arthur Piza (foto acima), Amílcar de Castro, Tunga e Sérgio Camargo são os seis artistas citados em uma nota no site da Christie’s, que exalta os brasileiros que “vale colecionar”. A casa de leilão fundada em 1776, e hoje presente em 46 países, se prepara para realizar um leilão em Nova York focado em arte latino-americana.

A explicação para a predileção por expoentes da arte modernista e contemporânea brasileira é que, depois de 1950, “um grupo de jovens artistas transformou a abstração em algo sensual e poético. A estética ficou conhecida como Neoconcretismo, e suas cores fortes, uso dinâmico do espaço e foco na experiência sensorial mostraram ao mundo que a geometria poderia ser expressiva, política e física. Foi o início de um período de inovação radical e criativa em arte, literatura, música e arquitetura no Brasil”.

Quem assina a curadoria é a especialista sênior em arte latino-americana Marysol Nieves, da Christie’s Nova York. “A arte brasileira do pós-guerra representa um capítulo extraordinário na história do modernismo global, começando com o Construtivismo e o Neoconcretismo e levando à Tropicalia, arte conceitual e abstração”, explica ela.

Entre as peças que participam do leilão, a obra de Sérgio Camargo de 1979, de mármore carrara, tem o maior lance inicial, de 16 mil dólares. Os lances já podem ser realizados online; a data do evento está marcada para o próximo dia 26. Veja abaixo as obras destacadas, que entram no leilão.