Semanas depois de protestos a favor da educação nas grandes capitais brasileiras, as universidades brasileiras sofreram um novo baque. Pela primeira vez na história, não aparecemos na primeira colocação do ranking das instituições de ensino da América Latina, produzido pela Times Higher Education.

Depois de três anos na terceira posição, a PUC do Chile assumiu a primeira colocação do levantamento britânico. Na comparação com o último ranking, a Universidade de São Paulo permaneceu na segunda colocação, enquanto a Unicamp caiu para a terceira colocação.

Outras quatro universidades brasileiras aparecem no top 10: PUC Rio, Universidade Federal de São Paulo, Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Estadual de São Paulo. Para que volte ao topo do ranking, o levantamento fez uma sugestão ao Brasil: investir mais recursos em ensino e pesquisas.

O levantamento leva em conta o número de citações em pesquisa, internacionalização, o grau de titulação dos professores, a transferência de conhecimento para a sociedade. No relatório, a publicação britânica destacou que, “apesar do domínio regional contínuo, a situação econômica brasileira coloca o sistema de ensino superior em posição precária”. Sinal de alerta para todos nós.

1º – PUC do Chile
2º – USP
3º – Unicamp
4º – PUC-Rio
5º – Instituto de Tecnologia de Monterrey (México)
6º – Unifesp
7º – Universidade do Chile
8º – UFMG
9º – Universidade dos Andes (Colômbia)
10º – Unesp