Projetos para o setor hoteleiro e de restaurantes de luxo em território brasileiro estão nos planos dos sócios Aurel Aebi, Armand Louis e Patrick Reymond, que anunciam a entrada do Atelier Oï no País. 

Em seus projetos, o premiado estúdio suíço gosta de aplicar o conceito de transdisciplinaridade: um processo de trabalho que mistura arquitetura, design e de interiores, cenografia, engenharia e pesquisa de materiais. O Hotel Enso Ango Tomi II, em Tóquio, é o modelo que os sócios usam para explicar a ideia: o projeto inclui a arquitetura, o design de interiores, a criação e produção de mobiliário e, ainda, a área de paisagismo.

Hotel Enso Ango Tomi II, em Tóquio

O estudo sobre o desenho de linhas é uma marca do Oï, que ora entrelaça, ora trama linhas sinuosas, ora estrutura traços arquitetônicos, ora os coloca em perspectiva – esse padrão que resulta em desenhos harmônicos e artísticos aparecem em seus trabalhos de arquitetura, produto e cenografia. Um bom exemplo: a Serpentine Table, criada pelo estúdio para a coleção Objets Nomades da Louis Vuitton. É deles também o prédio do Grupo Swatch, na Suíça, com uma fachada de círculos, vazada, cuja sombra preenche o espaço com estampas absolutamente originais. Promete!

Serpentine Table, do Atelier Oï (@Tommaso Sartori para LV)