A marca Ginger, de Marina Ruy Barbosa, celebra 1 ano com nova coleção

Em entrevista exclusiva, empresária fala sobre suas inspirações e experiência com a marca

Marina Ruy Barbosa posa com modelos para campanha da coleção Patinadora
Pela primeira vez na história da Ginger, Marina Ruy Barbosa integra o casting de uma campanha (Gabriela Schmidt)

Para celebrar seu aniversário de um ano, a Shop Ginger, lançada em julho de 2020 por Marina Ruy Barbosa, lançou a coleção Patinadora. A linha é composta por peças com inspiração vintage, nos anos 50, 70 e 90 e transmite a ideia de valorizar e respeitar o passado para poder viver o presente intensamente.

 

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As roupas exibem uma paleta de cores que combina o famoso laranja Ginger com tons de verde, roxo, marrom, preto e branco. Além de brincar com o brilho, efeito molhado e listras retrô, a coleção apresenta elementos como a alfaiataria, linhas gráficas e mangas bufantes. São destaques o confortável vestido de tricô Tessa Black, com recortes modernos cheios de personalidade; a calça Rebeca, que traz um trabalho de vinil; e a calça Alana, a qual explora a construção clássica da alfaiataria com cortes contemporâneos. 

 

Pela primeira vez na história da Ginger, são introduzidos lenços de seda em três estampas exclusivas, desenvolvidas especialmente para a marca. Outra novidade é o cinto de camurça com duas fivelas e ponteira especial, disponível nas quatro principais cores da coleção. Há também uma nova estampa no padrão de zebra em blusas e vestido de tricô jacquard. O clássico shape de coração reaparece na forma de recortes vazados, aplicação de patches e botões personalizados. A Patinadora reapresenta ainda peças de coleções antigas, de modo a desencorajar o caráter descartável trazido pelas tendências e incentivar o uso (e reuso) inteligente de itens do guarda-roupa.

 

Marina Ruy Barbosa posa com modelos para campanha da coleção Patinadora

(Gabriela Schmidt)

 

Outro marco do lançamento é a aparição inédita de Marina Ruy Barbosa no casting da campanha fotografada por Gabriela Schmidt, composto por jovens talentos que representam as diferentes facetas da coleção. A direção de Marcelo Jarosz e o styling de Renata Correa também reforçam elementos importantes para a marca: a abordagem genderless, a importância da representatividade e o empoderamento por meio da moda. 

 

Apesar de nova, a Shop Ginger tem se destacado na indústria nacional e conquistando clientes fiéis desde o lançamento de sua primeira coleção, esgotada em menos de 12 horas. Em pleno crescimento, a empresa reforça seu comprometimento com uma moda mais inteligente, sem abrir mão da estética apurada.

 

Veja, a seguir, uma entrevista com Marina Ruy Barbosa, CEO e fundadora da Shop Ginger.

 

Versatille: Como você define sua relação com a moda?

Marina Ruy Barbosa: Minha relação com a moda sempre foi guiada por paixão e interesse, de maneira muito saudável. Sempre respeitei muito o trabalho das marcas e pessoas envolvidas no setor e, ao mesmo tempo, sempre respeitei o meu estilo e minha vontade na hora de me vestir.  Hoje, essa relação ganha uma nova dimensão: faz parte do meu trabalho e dos meus objetivos de vida. Fico feliz de estar cada vez mais imersa nesse universo, onde aprendo cada dia mais.

 

V: Com o lançamento em meio à pandemia e após 1 ano de mercado, quais os maiores desafios enfrentados pela Ginger até agora?

MRB: O maior desafio foi exatamente esse: lançar uma marca em meio à pandemia. Entramos no mercado em um momento de bastante fragilidade, onde havia falta de matéria prima, atrasos significativos nas entregas e muitos fornecedores fragilizados. Mas decidimos enfrentar essas dificuldades – era imprescindível para nós apoiar o mercado nacional nesse momento tão delicado. Felizmente, saímos do outro lado mais fortalecidos (nós e nossos parceiros).

 

 

Marina posa com roupas em tons lilás da nova coleção Patinadora

(Gabriela Schmidt)

 

V: Por que as estéticas vintage dos anos 50, 60 e 90 foram inspirações para a nova coleção Patinadora?

MRB: A Ginger é uma marca que adora estudar passado e valorizar estéticas que inspiraram a moda por muitos anos – achamos que é um exercício positivo e que nos ajuda a construir um futuro mais consciente. Somos quase nostálgicos e, ao mesmo tempo, antenados no que acontece no mundo. A moda é cíclica e essa reinterpretação de estilos é natural. E isso é lindo!

 

V: Como você se sente participando pela primeira vez do casting da campanha de lançamento de uma coleção da Ginger?

MRB: Foi uma grande honra, especialmente por se tratar da campanha de um ano da marca. Para garantir a saúde do negócio, tomei uma decisão consciente de não misturar a minha figura pública com a marca. Era muito importante que a Ginger pudesse caminhar sozinha, desprendida da minha imagem – e caminhou! Mas a equipe achava que fazia sentido eu estar presente nesse momento de forma pontual, inclusive como uma forma de agradecimento a todo apoio que tivemos. Eu topei e adorei poder estar junto de um casting tão especial de novos talentos.

 

 

Marina Ruy Barbosa posa com modelos para campanha da coleção Patinadora

(Gabriela Schmidt)

 

V: Qual a sua parte favorita no trabalho diário com a marca?

MRB: Assumir o papel de empresária me surpreendeu de diversas formas. Me redescobri e, felizmente, gosto muito de todos os processos e responsabilidade que vem com esse novo lugar. Mas confesso que a parte de criação, concepção de coleção e marketing são as que mais me empolgam. A Ginger foi uma maneira de dar vazão à minha criatividade e esse setores me permitem colocar isso em prática.

 

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V:  Pretende abrir espaços físicos no futuro?

MRB: Uma loja pode ser um elemento muito eficaz para concretizar o lifestyle de uma marca e servir como um ponto físico que agrega à experiência de compra. Para nós, esse primeiro passo será na forma de parcerias com multimarcas – uma operação que estamos dando início agora em julho. Abrir uma loja não está nos nossos planos de curto prazo, mas não descarto a possibilidade. Entendo a importância desse braço do varejo. De qualquer forma, reforço a nossa confiança no modelo digital e o foco no e-commerce.

 

Por Laís Campos

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