A escondida e incrível Ilha Santa Lúcia, no Caribe
Com uma das mais belas vistas do mundo, o Jade Mountain Resort oferece quartos projetados para serem santuários de contemplação à natureza, com piscina infinita e design único Os primeiros habitantes de Santa Lúcia, pacíficos índios
Com uma das mais belas vistas do mundo, o Jade Mountain Resort oferece quartos projetados para serem santuários de contemplação à natureza, com piscina infinita e design único
Os primeiros habitantes de Santa Lúcia, pacíficos índios aruaques, foram expulsos por belicosos caribes antes da chegada dos europeus. A ilha foi descoberta em 13 de dezembro de 1502 por Cristóvão Colombo. O navegador genovês deu-lhe o nome de Santa Lúcia em homenagem à santa do dia. No século 17, ingleses e franceses tentaram, sem êxito, apoderar-se dela, mas foram expulsos pelos caribes. Em 1650, colonos franceses se instalaram na ilha. A partir de 1664, Santa Lúcia mudou de mãos várias vezes durante as guerras entre a Grã-Bretanha e a França. Em 1814, o Tratado de Paris estabeleceu, finalmente, a soberania britânica.
E é nesse cenário que tem um dos hotéis mais inusitados do Caribe. Imagine estar hospedado em um quarto sem paredes, janelas ou ar-condicionado, em pleno Caribe. Uma experiência como essa está entre as mais diferentes que podemos encontrar por lá. O hotel Jade Mountain, na ilha de Santa Lúcia, no sul da região, é assim. O segredo é estar na “esquina” e no topo do morro, com uma brisa constante e uma vista do mar do Caribe e das pontiagudas montanhas Pitons de tirar o fôlego. Isso, definitivamente, justifica a ausência de janelas — seria até pecado colocar obstáculos nessa vista.
O hotel figura constantemente nas listas das vistas top 10 mundiais e, ano passado, figurou como o número 1 no The 40 Best Caribbean Resorts e 40 no Top 100 Hotels & Resorts in the World – Readers’ Choice Awards, ambas as listas da conceituada publicação Condé Nast Traveler. Todo incrustado na mata, o Jade Mountain, além de riqueza verde, tem projeto inovador, com estrutura futurista e moderna e passarelas de concreto e madeira, tudo assinado pelo arquiteto canadense Nick Troubetzkoy.
Cada passarela de concreto é privativa e leva aos chamados santu- ários, alocados em um edifício de madeira na encosta. Luxo e natureza convivem em completa harmonia. Cada santuário — que pode ter até 2 mil m², tem seu próprio design, com sala de estar, espreguiçadeira ao ar livre e piscina infinita, com água corrente. A combinação de vento, natureza e água confere uma “trilha sonora” toda especial, coroada pelos cantos dos passarinhos, presença constante no quarto (e dentro dele).
A diversão na ilha é sair de barco e conhecer as diversas praias. Também há caminhadas, cachoeiras e muitas atividades aquáticas, como o mergulho certificado. Se o desejo for descansar, a praia privativa do resort é uma das melhores e conta com estrutura completa, com lojas, spa, bares e galeria de arte.
A gastronomia do hotel justifica o fato de nem sequer precisar sair para comer. O cardápio traz receitas internacionais, associadas a produtos locais frescos (como o camarão gigante que pode ser incluído em qualquer prato) e completa carta de vinhos. Um convite para ficar recluso.
Destino Internacional por Daniela Filomeno | Matéria publicada na edição 92 da Revista Versatille